Desempenho da iluminância das salas de aulas em uma instituição de ensino superior: um caso da Universidade Federal do Piauí

Um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável propostos pelas Nações Unidas para a agenda 2030 é a Educação de Qualidade. Para alcançar esse objetivo, o conforto luminoso considerado na Qualidade Ambiental Interior, tem uma parcela significativa na Educação de Qualidade. Nesta pesquisa, buscou-se avaliar o desempenho da iluminância média () das salas de aulas em uma universidade. Portanto, selecionou-se dez salas de aulas e mensurou-se nos três turnos, utilizando um luxímetro LDR-225. Em seguida, com o software RStudio, resumiu-se os dados em medidas centrais e dispersão para compará-los com a norma NBR ISO/CIE 8995-1. Posteriormente, executou-se os testes Shapiro Wilke e Lillitefors, a fim de averiguar se os são normais e o teste Wilcoxon, para saber se as médias são iguais. Os resultados indicaram que as salas obtiveram um lux e, assim, atendem aos valores mínimos normalizados para os turnos manhã e tarde. No entanto para a noite, a norma fixa lux e as salas obtiveram valores entre lux, sendo incoerentes com a norma. Além disso, verificou-se que há diferenças significativas entre as médias dos turnos e que a média da noite foi inferior as demais. Outra diferença observada, foi que a sala 2 obteve um desempenho médio diferente de sete salas cujos layouts são iguais. Contudo, a diferença e inferioridade entre o turno da noite com os demais pode ser um indício de que a luz natural influencia no desempenho e que a sala 2 pode estar necessitando de manutenção ou troca de lâmpadas.