The pristine and devenir in long-term indigenous history in the Amazon

Abstract In discussions of the Amazon’s lengthy indigenous history, the narrative that considers temporal landmarks generally remains tied to Western chronology. In other words, although most researchers consider indigenous history to be an important reality, the very epistemological scope of the hu...

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Veröffentlicht in:Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências humanas 2023, Vol.18 (3), p.1
1. Verfasser: Magalhães, Marcos Pereira
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Beschreibung
Zusammenfassung:Abstract In discussions of the Amazon’s lengthy indigenous history, the narrative that considers temporal landmarks generally remains tied to Western chronology. In other words, although most researchers consider indigenous history to be an important reality, the very epistemological scope of the human sciences forces indigenous temporalities to fit into the chronological paradigms of the west. To avoid this epistemological pitfall, historical time must be narrated according to the emergence and duration of events, going beyond their pristine origins and seeking their devenir instead of manifestations of these events. Based on the work of authors such as Bergson, Deleuze and Braudel, in this essay we propose that indigenous history in the Amazon unfolds along two structuring processes that evolved over time according to the persistence and resilience of this history in the proper place for Amerindian social and cultural experiences. Resumo Geralmente, quando se fala sobre a longa história indígena na Amazônia, a narrativa que considera os marcos temporais continua atrelada à cronologia ocidental. Isto é, embora a maioria dos pesquisadores considere a história indígena uma realidade importante, o próprio escopo epistemológico das ciências humanas ‘cola’ as temporalidades indígenas aos paradigmas cronológicos do Ocidente. Para romper essa cilada epistemológica, é necessário narrar o tempo histórico segundo a emergência e a duração dos acontecimentos, indo além de suas origens prístinas, e buscar seu devenir no lugar das manifestações de seus eventos. Tendo por base autores como Bergson, Deleuze e Braudel, este ensaio propõe que a história indígena na Amazônia se desenrola ao longo de dois processos estruturantes, que evoluíram no tempo conforme a persistência e a resiliência dela no lugar próprio das experiências sociais e culturais ameríndias.
ISSN:1981-8122
2178-2547
DOI:10.1590/2178-2547-bgoeldi-2022-0079