ENLARGING POLITICAL IMAGINATION: IDEAL TYPES OF SOCIAL SYSTEMS AND A PLURALISTIC DISTRIBUTIVE APPROACH

Abstract The background position of this paper is that an excessive economic inequality between the most and the least advantaged citizens in a liberal democracy has a relevant effect on exposing the latter to the risk of material domination. In this respect, this paper argues that even the most sop...

Ausführliche Beschreibung

Gespeichert in:
Bibliographische Detailangaben
Veröffentlicht in:Lua Nova: Revista de Cultura e Política 2022-09 (117), p.169-204
1. Verfasser: Alì, Nunzio
Format: Artikel
Sprache:eng
Schlagworte:
Online-Zugang:Volltext
Tags: Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
Beschreibung
Zusammenfassung:Abstract The background position of this paper is that an excessive economic inequality between the most and the least advantaged citizens in a liberal democracy has a relevant effect on exposing the latter to the risk of material domination. In this respect, this paper argues that even the most sophisticated and ambitious version of the so-called “insulation strategy” recently proposed by Julia Cagé is an insufficient remedy for the influence of money on politics. Moreover, it sustains that we have strong reasons to maintain a noncommittal view about the choice of ideal types of social systems. Being committed in principle to only one specific ideal social system restricts our political imagination and democratic autonomy of political societies. By contrast, this paper suggests coupling the noncommittal view with a “pluralistic distributive approach”, the main purpose of which is to focus on a set of distributive proposals concerning the most crucial areas of socioeconomic structures in liberal democracies. Resumo A posição sustentada no artigo é que uma desigualdade econômica excessiva entre os cidadãos mais e menos favorecidos numa democracia liberal carrega o risco relevante de expor os menos favorecidos ao risco da dominação material. A este respeito, o artigo argumenta que mesmo a mais sofisticada e ambiciosa versão da chamada “estratégia isolacionista”, que foi proposta atualmente por Julia Cagé, é um remédio insuficiente para lidar com o modo como o dinheiro influencia a política. Em segundo lugar, sustenta-se que há fortes razões para manter uma visão não-comprometida com a escolha do sistema social ideal. Estar comprometido em princípio com apenas um sistema social ideal específico restringiria nossa imaginação política e a autonomia democrática das sociedades políticas. Em contraste, o artigo sugere complementar uma visão não-comprometida com uma “abordagem distributiva pluralista”, cujo objetivo principal é focar num amplo conjunto de propostas distributivas para as estruturas socioeconômicas mais cruciais nas democracias liberais.
ISSN:0102-6445
1807-0175
1807-0175
DOI:10.1590/0102-169204/117