Comunicação de más notícias no trabalho médico: um olhar do paciente com prognóstico reservado
Resumo O processo de comunicação é central na relação médico-paciente. É fato que para evitar distanásia deve se dispor dos cuidados paliativos como alternativa. Assim, objetivou-se avaliar a qualidade da comunicação de más notícias realizadas por médicos, na perspectiva de pacientes em processo de...
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Veröffentlicht in: | Trabalho, Educação e Saúde Educação e Saúde, 2022, Vol.20, p.1 |
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Format: | Artikel |
Sprache: | por |
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Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Resumo O processo de comunicação é central na relação médico-paciente. É fato que para evitar distanásia deve se dispor dos cuidados paliativos como alternativa. Assim, objetivou-se avaliar a qualidade da comunicação de más notícias realizadas por médicos, na perspectiva de pacientes em processo de finitude, comparando seus índices entre aqueles em cuidados paliativos e em distanásia. Realizou-se uma pesquisa quantitativa, com amostra não probabilística, formada por 234 pacientes com câncer em processo de finitude, oriundos de cinco unidades hospitalares do Ceará, que responderam a dois questionários - um biodemográfico e outro de avaliação da comunicação, analisados por meio de estatística descritiva e bivariada. Os resultados demonstraram a importância da relação médico-paciente. Enquanto os pacientes em distanásia expressaram terem sido melhor preparados para o estabelecimento de uma adequada comunicação, os que estavam em cuidados paliativos relataram uma experiência menos negativa em relação à ‘comunicação de más notícias’ - fruto de um adequado preparo do médico paliativista, bem como da participação efetiva da família na decisão terapêutica. Conclui-se que as etapas de preparação para a comunicação, transmissão da informação, acolhimento e fechamento devem estar baseadas na identificação do conteúdo prévio dos pacientes sobre a doença e suas expectativas de informação.
Abstract The communication process is central to the doctor-patient relationship. It is a fact that to avoid dysthanasia, palliative care must be available as an alternative. Thus, the objective was to evaluate the quality of bad news communication performed by physicians from the perspective of patients in the process of finitude, comparing their rates between those in palliative care and those in dysthanasia. A quantitative research was carried out, with a non-probabilistic sample, made up of 234 cancer patients in the process of dying, coming from five hospital units in the state of Ceará, Brazil, who answered two questionnaires-one biodemographic and the other assessing communication, analyzed by means of descriptive and bivariate statistics. The results demonstrated the importance of the doctor-patient relationship. While dysthanasia patients expressed that they were better prepared for establishing adequate communication, those in palliative care reported a less negative experience regarding “communicating bad news”-the result of adequate preparation by the palliative care physi |
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ISSN: | 1678-1007 1981-7746 1981-7746 |
DOI: | 10.1590/1981-7746-ojs226 |