“Semsaborias de Palmerim & Primaleom & Florisendo”: Receção e censura dos livros de cavalarias entre Espanha e Portugal
Entre os muitos preconceitos que condicionaram a receção dos livros de cavalarias em Espanha e Portugal entre os séculos XVI e XVII, os ataques de frades, predicadores, confessores e moralistas desempenharam um papel crucial. Os setores vinculados à Igreja questionavam com grande severidade a dimens...
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Veröffentlicht in: | Revista de filología románica 2021-12, Vol.38, p.197 |
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Format: | Artikel |
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Zusammenfassung: | Entre os muitos preconceitos que condicionaram a receção dos livros de cavalarias em Espanha e Portugal entre os séculos XVI e XVII, os ataques de frades, predicadores, confessores e moralistas desempenharam um papel crucial. Os setores vinculados à Igreja questionavam com grande severidade a dimensão moral de textos cavaleirescos como o Amadis de Gaula, o Primaleón ou o Palmeirim de Inglaterra e promulgavam, pelo contrário, uma literatura de conteúdo devoto que servisse para edificar o público, nomeadamente no caso dos leitores mais novos. Foram as críticas espanholas mais veementes e rotundas do que as portuguesas? Propomos uma revisão comparada de testemunhos críticos sobre o sucesso da literatura de cavalarias na Península Ibérica. |
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ISSN: | 0212-999X 1988-2815 |
DOI: | 10.5209/rfrm.78816 |