ORAÇÕES RELATIVAS RESTRITIVAS E NÃO RESTRITIVAS: UMA PERSPECTIVA DISCURSIVO-FUNCIONAL
O objetivo deste artigo é descrever o funcionamento de orações relativas restritivas e não restritivas no português com base na aplicação dos fundamentos teóricos da Gramática DiscursivoFuncional (Hengeveld; Mackenzie 2008). A análise mostra que uma oração restritiva codifica categorias semânticas q...
Gespeichert in:
Veröffentlicht in: | Revista virtual de estudos da linguagem 2022-09, Vol.20 (39), p.123 |
---|---|
1. Verfasser: | |
Format: | Artikel |
Sprache: | por |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
Tags: |
Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
|
Zusammenfassung: | O objetivo deste artigo é descrever o funcionamento de orações relativas restritivas e não restritivas no português com base na aplicação dos fundamentos teóricos da Gramática DiscursivoFuncional (Hengeveld; Mackenzie 2008). A análise mostra que uma oração restritiva codifica categorias semânticas que modificam o Np de que fazem parte, restringindo sua referência, enquanto uma oração não restritiva codifica Atos Discursivos, entendidos como categorias pragmáticas. O que difere, portanto, uma oração restritiva de uma não restritiva, que imprime à primeira um caráter semântico, e à segunda, um caráter pragmático, é que, por um lado, a restritiva tem o mesmo contorno entonacional da oração principal de que é parte integrante; a não restritiva, por outro lado, tem o estatuto de Ato Subsidiário ou Aposição de outro Ato Discursivo nuclear, o que se reflete na prosódia por uma entonação própria e, como tal, codificada no Nível Fonológico. Em razão disso, o reflexo morfossintático mais evidente dessa distinção é o de que há entre a relativa não restritiva e a oração nuclear uma dependência de mão única, que corresponde a uma relação de Cossubordinação, diferentemente das orações relativas restritivas, que, constituindo uma parte integrante da oração nuclear, consistem em casos de Subordinação. |
---|---|
ISSN: | 1678-8931 |