O CANAL DO VALO GRANDE NO COMPLEXO ESTUARINO CANANÉIA-IGUAPE (SP, BRASIL): HISTÓRIA AMBIENTAL, ECOLOGIA E PERSPECTIVAS FUTURAS

Inaugurado em 1852, o canal artificial do Valo Grande (VG), no rio Ribeira de Iguape (SP), configura-se como um dos maiores desastres ambientais da costa brasileira. Este artigo apresenta uma síntese sobre o tema, abordando suas dimensões histórica, ecológica, geográfica e sociopolítica. O VG tem ca...

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Veröffentlicht in:Ambiente & sociedade 2019-01, Vol.22
Hauptverfasser: Helbert Medeiros Prado, Schlindwein, Marcelo Nivert, Rui Sérgio Sereni Murrieta, Daniel Rodrigues do Nascimento Júnior, Eliel Pereira de Souza, Cunha-Lignon, Marilia, Michel Michaelovitch de Mahiques, Fonseca Giannini, Paulo César, Riguel Feltrin Contente
Format: Artikel
Sprache:por
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Zusammenfassung:Inaugurado em 1852, o canal artificial do Valo Grande (VG), no rio Ribeira de Iguape (SP), configura-se como um dos maiores desastres ambientais da costa brasileira. Este artigo apresenta uma síntese sobre o tema, abordando suas dimensões histórica, ecológica, geográfica e sociopolítica. O VG tem causado a desestruturação do ecossistema e a reconfiguração da paisagem no Complexo Estuarino-Lagunar Cananéia-Iguape. Estudos também indicam que parte dessas transformações pode ser reversível, caso o canal venha a ser fechado, como determinado em decisão judicial de 2a Instância em 2018. Tal medida deverá ser acompanhada, no entanto, por um amplo programa de monitoramento visando sua efetividade (ambiental e social) em longo prazo. A questão do VG permanece ainda sem definição, passados mais de 150 anos desde os seus primeiros impactos significativos na região. Trata-se de fenômeno singular no Brasil e sobre o qual este artigo procura lançar alguma luz.
ISSN:1414-753X
1809-4422
DOI:10.1590/1809-4422asoc0182r2vu19L4TD