A resistência plural dos povos e o devir-índio da arte brasileira
Apesar das investidas governamentais, mercadológicas e midiáticas que visam o desaparecimento da cultura ameríndia (seja pela sub ou pela sobre-exposição), as narrativas indígenas estão absolutamente ativas na contemporaneidade. Vivenciamos, hoje, no Brasil, um devir (ou redevir) índio que funciona...
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Veröffentlicht in: | Revista de crítica literaria latinoamericana 2019-01, Vol.45 (90), p.121-140 |
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Format: | Artikel |
Sprache: | por |
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Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Apesar das investidas governamentais, mercadológicas e midiáticas que visam o desaparecimento da cultura ameríndia (seja pela sub ou pela sobre-exposição), as narrativas indígenas estão absolutamente ativas na contemporaneidade. Vivenciamos, hoje, no Brasil, um devir (ou redevir) índio que funciona como uma rasgadura na história da cultura brasileira, uma cesura capaz de perturbar a própria ideia de literatura ou de arte nacional. A fixidez identitária do adjetivo pátrio é colocada em cheque diante da língua-mátria e da pluralidade resistente dos povos.
Despite governmental, marketing, and mediatic attempt to make Amerindian culture disappear (by sub or over-exposition), native narratives are absolutely actives in contemporaneity. There is, in Brazil, a becoming (or re-becoming) native that works as a rip in the history of culture, a caesura capable of disturb the idea of national literature or art. The identity fixity of the country (pater) adjective is called into question in face of mater's language and people resistant plurality. |
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ISSN: | 0252-8843 |