An outline of a pragmatic sociology of ‘violence’
Abstract In this article we propose a model for a pragmatic sociology of violence. Based on a semiotic analysis of a primordial cognitive operation deployed in people’s definition of situations, namely qualification, the essential characterization of things, the paper maps the meanings attributed to...
Gespeichert in:
Veröffentlicht in: | Sociologias 2020-08, Vol.22 (54), p.286-326 |
---|---|
Hauptverfasser: | , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
Tags: |
Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
|
Zusammenfassung: | Abstract In this article we propose a model for a pragmatic sociology of violence. Based on a semiotic analysis of a primordial cognitive operation deployed in people’s definition of situations, namely qualification, the essential characterization of things, the paper maps the meanings attributed to what both ordinary social actors and academic analysts treat as violence. Our analysis shows that this operation imbues a concrete object with meaning, the disproportionate use of force, whose resignifications compose a typology of five ‘sociologies of violence,’ both native and academic. These are: substantivist, constructivist, political, critical, and praxiological. To this gallery, we suggest the addition of another item: a pragmatic sociology. Taking the sign ‘violence’ as an interpretant, this sociology seeks to understand how, in people’s qualifications, it functions as a connection between moral metaphysics (worldviews in which the deployment of disproportionate force makes sense) and devices capable of effectuating them.
Resumo O objetivo deste artigo é propor uma sociologia pragmática da violência. A partir de uma semiótica de uma operação cognitiva primordial contida nas definições de situação, a qualificação, caracterização fundamental das coisas, mapeamos os sentidos atribuídos àquilo que atores sociais em geral (e analistas em particular) tratam como violência. Observamos que essa operação preenche de sentido um objeto concreto, a força desproporcional, cujas ressignificações compõem uma tipologia de cinco “sociologias da violência”, tanto nativas quanto analíticas: uma substantivista; uma construtivista; uma política; uma crítica; e uma praxiológica. A esse quadro, sugerimos acrescentar uma sociologia pragmática: nela, a partir do entendimento do signo violência como um interpretante, buscamos compreender como, nas operações de qualificação, ele serve de elo entre metafísicas morais (formas de ver o mundo nas quais faz sentido o uso da força desproporcional) e dispositivos capazes de as atualizar. |
---|---|
ISSN: | 1517-4522 1807-0337 1807-0337 |
DOI: | 10.1590/15174522-96338 |