REAPROVEITAMENTO DE ESTÉRIL DE MINERAÇÃO COMO AGREGADO GRAÚDO PARA FABRICAÇÃO DE CONCRETO

Desde meados de 2014 o setor de construção civil brasileiro vem enfrentando uma severa recessão econômica. Contudo, a demanda por matérias-primas para a fabricação de concreto continua alta, sobretudo por agregados. Isto se deve ao fato de que aproximadamente 70 a 80% do volume de concreto é compost...

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Veröffentlicht in:Tecnologia em metalurgia, materiais e mineração materiais e mineração, 2020, Vol.17 (1), p.30-36
Hauptverfasser: Lopes, Diego Faleiros, Silva, André Carlos, Barros, Mariana Rezende de, Silva, Elenice Maria Schons
Format: Artikel
Sprache:por
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Zusammenfassung:Desde meados de 2014 o setor de construção civil brasileiro vem enfrentando uma severa recessão econômica. Contudo, a demanda por matérias-primas para a fabricação de concreto continua alta, sobretudo por agregados. Isto se deve ao fato de que aproximadamente 70 a 80% do volume de concreto é composto por areia e brita. Só no ano de 2014 estima-se que 740 milhões de toneladas de brita e areia foram consumidas no Brasil pela construção civil. Já no ano de 2015 este mesmo consumo foi reduzido para 519 milhões de toneladas. A adoção de matérias-primas inovadoras, com alta qualidade, baixo preço e menores impactos ambientais em sua cadeia produtiva é fundamental para o aumento da sustentabilidade no setor da construção civil. O objetivo do presente trabalho foi caracterizar física e quimicamente estéreis proveniente do setor mineral do sudeste goiano seguindo a norma NBR 7211/2009 da ABNT, visando seu uso como agregado graúdo para concreto. Quatro amostras de 100 kg foram coletadas de diferentes litologias e classificadas por peneiramento a seco para obtenção de quatro tipos de brita (0, 1, 2 e 3). Foram determinados a massa específica, massa unitária compactada, absorção de água, teor de argila e de materiais friáveis, resistência mecânica, conteúdo de material fino, distribuição granulométrica e índice de forma. Todas as amostras foram aprovadas nos ensaios e, portanto, o material apresenta características que permitem seu uso como agregado graúdo na construção civil.
ISSN:2176-1515
2176-1523
DOI:10.4322/2176-1523.20201777