Biblioteca escolar: espaço de silêncio e interdição

Postulamos que a biblioteca, ao legitimar e instaurar o silêncio em seu espaço impede de proporcionar aos leitores um espaço de possibilidades de construção de sentidos, de fuga e de contestação da ordem em que vivemos. Marcamos que, ainda mais pelo fato de trabalhar muito com alunos é complexo imag...

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Veröffentlicht in:Liinc em revista 2011-01, Vol.7 (2)
Hauptverfasser: Gustavo Grandini Bastos, Soraya Maria Romano Pacífico, Lucília Maria Sousa Romão
Format: Artikel
Sprache:eng ; por ; spa
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Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:Postulamos que a biblioteca, ao legitimar e instaurar o silêncio em seu espaço impede de proporcionar aos leitores um espaço de possibilidades de construção de sentidos, de fuga e de contestação da ordem em que vivemos. Marcamos que, ainda mais pelo fato de trabalhar muito com alunos é complexo imaginar os mesmos se relacionando bem em um espaço tão sisudo. Ocorre ainda que quem comanda a biblioteca crê no silêncio como a ausência de sentido, ato vazio de qualquer rastro, buscando garantir uma ausência de quebrar uma segurança aparente, censurando o aluno, impedindo-o de enunciar outros sentidos além dos apresentados pelo professor, na sala de aula. Procuramos nesse trabalho, à luz da teoria discursiva, questionar e expor que o silêncio está longe de ser oco de sentidos e significados.
ISSN:1808-3536
DOI:10.18617/liinc.v7i2.347