Lukács and the aesthetic particularity of wage labor and the mediation of the state bureaucracy in ‘I, Daniel Blake

Resumo Este ensaio objetiva perscrutar o filme Eu, Daniel Blake, tendo como foco o tratamento do diretor Ken Loach acerca da particularidade do trabalho assalariado e da burocracia do Estado no capitalismo contemporâneo, apoiados na estética oferecida por Lukács, o qual aponta ser a particularidade...

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Veröffentlicht in:Cadernos EBAPE.BR 2020-06, Vol.18 (2), p.297-307
Hauptverfasser: BIONDINI, BÁRBARA KATHERINE FARIS, CHAVES, ROSSI HENRIQUE SOARES, FERRAZ, JANAYNNA DE MOURA
Format: Artikel
Sprache:eng
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Zusammenfassung:Resumo Este ensaio objetiva perscrutar o filme Eu, Daniel Blake, tendo como foco o tratamento do diretor Ken Loach acerca da particularidade do trabalho assalariado e da burocracia do Estado no capitalismo contemporâneo, apoiados na estética oferecida por Lukács, o qual aponta ser a particularidade a questão central que envolve o processo de criação artística e a qual tomamos como ponto de partida para realizar uma análise fílmica materialista. Apontamos que o tratamento dado às categorias tem em sua gênese a tomada de partido por parte do diretor, uma vez que as aborda de maneira crítica e comprometida com a realidade, delineando, assim, o seu potencial reflexivo. Logo, ao retratar uma realidade singular vivida por um trabalhador britânico submetido a uma condição socioeconômica superestrutural que tem no regime do capital o elemento universal, a forma como a particularidade é retratada permite transcender a obra, que se constitui em uma síntese capaz de refletir a condição de exploração e estranhamento das mediações sobre as quais estão submetidos os trabalhadores em várias partes do mundo, bem como o papel do Estado. Concluímos que a estética materialista mostra-se um meio robusto e denso, que pode contribuir com as investigações da sociabilidade contemporânea. Resumen Este ensayo tiene como objetivo escrutar la película Yo, Daniel Blake, teniendo como foco el trato del director Ken Loach hacia la particularidad del trabajo asalariado y la burocracia del Estado en el capitalismo contemporáneo, apoyados en el trato dado a la estética por Lukács, quien indica que la particularidad es la cuestión central que envuelve el proceso de creación artística y la que tomamos como punto de partida para realizar un análisis fílmico materialista. Señalamos que el tratamiento dado a las categorías tiene en su génesis la toma de partido del director en su abordaje crítico y comprometido con la realidad, delineando así su potencial reflexivo. Al retratar una realidad singular vivida por un trabajador británico sometido a una condición socioeconómica superestructural que tiene en el régimen del capital el elemento universal, la forma como la particularidad es retratada permite trascender la obra, que se constituye en una síntesis capaz de reflejar la condición de explotación y extrañamiento de las mediaciones a las que están sometidos los trabajadores en varias partes del mundo, así como el papel del Estado. Concluimos que la estética materialista demuestra ser un medio r
ISSN:1679-3951
1679-3951
DOI:10.1590/1679-395177695x