Being a bright snake: Testing aposematism and mimicry in a neotropical forest

Based on color patterns and behavioral similarities, venomous coral snake Micrurus corallinus (Elapidae) may act as a model for two polymorphic species, Erythrolamprus aesculapii (Dipsadidae) and Micrurus decoratus (Elapidae). Plasticine replicas were used to investigate the aposematism of these coloration patterns and whether these species may be part of mimetic complexes in two Atlantic Forest localities in Southeast Brazil. Coral replicas were more avoided when set upon a white background, evincing that the pattern may act aposematically in contrast with light substrates. Birds attacked all four patterns equally during the mimicry experiments. Birds of prey, known to be effective in predating snakes, are quite abundant in the study areas, which may have led to this lack of avoidance. Accordingly, they predated more adult‐sized replicas, which could be more dangerous. Interestingly, opossum avoided the Micrurus corallinus and Erythrolamprus aesculapii replicas that resembled the model. This suggests that opportunistic predators, as the opossum may be important selective agents in mimicry complexes. in Portuguese is available with online material. RESUMO Com base em similaridades no padrão de coloração e comportamento, foi sugerido que o elapídeo altamente venenoso Micrurus corallinus poderia servir de modelo para duas outras espécies polimórficas, o dipsadídeo Erythrolamprus aesculapii e o elapídeo Micrurus decoratus. Réplicas de massa de modelar imitando estes padrões foram uilizadas no intuito de investigar o aposematismo da coloração, bem como se essas espécies estão envolvidas nos complexos miméticos sugeridos em duas localidades da Serra do Mar, sudeste do Brasil. O padrão coral foi especialmente evitado quando em contraste com um fundo branco, evidenciando o aposematismo da coloração ante um substrato claro. As aves atacaram todos os padrões igualmente nos experimentos de mimetismo. Aves de rapina, conhecidos pela sua efetividade em predar serpentes, são abundantes nas áreas de estudo, o que poderia explicar esses resultados. O fato de que as aves predaram mais réplicas com tamanhos de adultos, que poderiam ser mais perigosos, corrobora a ausência de aversão. É interessante notar, porém, que gambás evitaram as réplicas de Micrurus corallinus e de Erythrolamprus aesculapii mais similares ao modelo. Esses resultados sugerem que predadores oportunistas, como os gambás, podem ser agentes seletivos importantes em complexos miméticos.