Becoming a Maya Woman: Beauty Pageants at the Intersection of Indigeneity, Gender and Class in Quetzaltenango, Guatemala

Indigenous beauty pageants can be seen as a way of re-appropriating indigenous identity. This article approaches beauty pageants as being situated in multiple systems of power at four levels of contestation: (1) reproducing gender relations and creating new professional and political opportunities;...

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Bibliographische Detailangaben
Veröffentlicht in:Journal of Latin American studies 2020-02, Vol.52 (1), p.133-156
1. Verfasser: Rasch, Elisabet Dueholm
Format: Artikel
Sprache:eng
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Beschreibung
Zusammenfassung:Indigenous beauty pageants can be seen as a way of re-appropriating indigenous identity. This article approaches beauty pageants as being situated in multiple systems of power at four levels of contestation: (1) reproducing gender relations and creating new professional and political opportunities; (2) constituting a site for cultural and political agency and delimiting the ways to ‘be a Maya woman’; (3) reproducing class relations in terms of access to the event and contributing to social awareness of beauty queens; (4) as a social event consolidating (gender) relations within the family. The findings are based on longitudinal (2002–14) ethnographic fieldwork in Quetzaltenango, Guatemala. Los concursos de belleza indígena pueden ser vistos como una forma de reapropiación de la identidad indígena. Este artículo ve a los concursos de belleza como situados en múltiples sistemas de poder repartidos en cuatro niveles de contestación: (1) al reproducir las relaciones de género y crear nuevas oportunidades profesionales y políticas; (2) al constituir un sitio para la agencia cultural y política y delimitar las formas de ‘ser mujer maya’; (3) al reproducir las relaciones de clase al tener acceso al evento y contribuir a la conciencia social de las reinas de belleza; (4) como un evento social que consolida relaciones (de género) al interior de la familia. Los hallazgos se basan en un trabajo etnográfico longitudinal en Quetzaltenango, Guatemala (2002–14). Concursos de beleza indígena podem ser vistos como uma maneira de reapropriação da identidade indígena. Este artigo vê concursos de beleza situados em sistemas de poder a quatro níveis de contestação: (1) reproduzindo relações de gênero e criando novas oportunidades políticas e profissionais; (2) estabelecendo um lugar de agência política e cultural e delimitando maneiras de ‘ser uma mulher Maya’; (3) reproduzindo relações de classe no que diz respeito ao acesso ao evento e contribuindo para uma consciência social das ‘misses’; (4) funcionando como um evento social que visa consolidar relações (de gênero) no núcleo familiar. As descobertas são baseadas em trabalho de campo de etnografia longitudinal (2002–14) em Quetzaltenango, Guatemala.
ISSN:0022-216X
1469-767X
DOI:10.1017/S0022216X19000919