Padrão de crescimento facial, oclusão dentária e saúde oral em jovens nadadores de elite – implicações para o treino e competição

INTRODUÇÃO Evidências de défices na saúde oral de desportistas de elite têm surgido desde os Jogos Olímpicos de 1968, tendo vários relatado preocupação em relação às condições da sua cavidade oral com repercussões na qualidade de vida e no rendimento desportivo. Patologias da cavidade oral podem cau...

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Veröffentlicht in:Motricidade 2019-01, Vol.15, p.18-19
Hauptverfasser: Cardoso, Filipa, Pereira, Karime S, Vilas-Boas, João Paulo, Vaz, Mário, Pyne, David B, Pinho, João Carlos, Fernandes, Ricardo J
Format: Artikel
Sprache:por
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Zusammenfassung:INTRODUÇÃO Evidências de défices na saúde oral de desportistas de elite têm surgido desde os Jogos Olímpicos de 1968, tendo vários relatado preocupação em relação às condições da sua cavidade oral com repercussões na qualidade de vida e no rendimento desportivo. Patologias da cavidade oral podem causar dor, inflamação, dificuldades na mastigação e interferências com o padrão do sono, influenciando diretamente o desempenho desportivo individual, mas também causando desconforto, afetando a autoconfiança e a interação social. Para além disso, o impacto das alterações dentárias e de saúde oral parece ser superior em desportistas profissionais em relação à população geral. O objetivo deste estudo foi observar, através de uma perspetiva clínica, o padrão de crescimento facial, as relações dentárias e a saúde oral de jovens nadadores de elite e as possíveis implicações para o treino e competição. MÉTODOS O padrão de crescimento facial, a oclusão dentária e a condição de higiene oral foram avaliadas em 15 nadadores da seleção nacional júnior portuguesa (16.13±0.83 anos de idade) através de registo fotográfico extra (vistas frontal e perfil direito, com os lábios relaxados e orientadas de acordo com a posição natural da cabeça) e intraoral (vistas frontal, lateral direita e esquerda com dentes em intercuspidação máxima) padronizado. O tipo facial e o padrão esquelético foram observados no plano sagital e qualificados de acordo com a orientação do plano mandibular e a análise morfovolumétrica da face (respetivamente). A análise dentária consistiu na avaliação da classe molar (seguindo a classificação de Angle), observação de presença de más oclusões, anomalias dentárias e outras relevantes. A condição de higiene oral foi avaliada qualitativamente em três critérios (boa, suficiente e má) considerando a presença ou ausência de placa supragengival bem como sinais clínicos visíveis de gengivite. RESULTADOS Os tipos de padrão facial mais frequentes foram o mesofacial (n=6) e dolicofacial (n=6) e os perfis faciais mais presentes foram o convexo (n=8) e o reto (n=7). Complementarmente, o padrão esquelético mais observado foi o tipo I (n=11). Na classificação da oclusão molar, o tipo I foi o mais frequente (n=9), seguido do tipo III (n=5) e tipo II (n=1). Quatro nadadores apresentaram mordida cruzada uni ou bilateral e dois mordida topo a topo. Outras observações como presença de dente lateral conóide (n=1), dentes perdidos (n=1) ou realização, atual ou passada, de tratamen
ISSN:1646-107X
2182-2972