Sistemas Aquíferos da porção centro-norte da Bacia Sanfranciscana e estimativa do fluxo regional
Com área aproximada de 125.000 km², a porção centro-norte da Bacia Sanfranciscana abriga o Sistema Aquífero Urucuia, responsável pela manutenção do fluxo de base dos tributários da margem esquerda da Bacia do Rio São Francisco. Recentemente, estudos de subsuperfície identificaram aquíferos permo-tri...
Gespeichert in:
Veröffentlicht in: | Águas subterrâneas (São Paulo, Brazil) Brazil), 2018-07, Vol.32 (2), p.267-274 |
---|---|
Hauptverfasser: | , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng ; por ; spa |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
Tags: |
Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
|
Zusammenfassung: | Com área aproximada de 125.000 km², a porção centro-norte da Bacia Sanfranciscana abriga o Sistema Aquífero Urucuia, responsável pela manutenção do fluxo de base dos tributários da margem esquerda da Bacia do Rio São Francisco. Recentemente, estudos de subsuperfície identificaram aquíferos permo-triassicos subjacentes, cujas rochas reservatório eram atribuídas, anteriormente, ao Sistema Aquífero Urucuia. Esses aquíferos foram correlacionados aos aquíferos Sambaíba e Motuca, da Bacia do Parnaíba. O complexo arcabouço hidrogeológico configurado por este grupo de aquíferos favoreceu a coexistência de sistemas de fluxo locais e regional. Os sistemas de fluxo locais, caracterizados por apresentarem áreas de recarga e de descarga adjacentes e dirigidos principalmente no sentido leste, drenam 991 m³/s das águas do SAU como fluxo de base para as bacias dos rios São Francisco, Tocantins e Parnaíba. O sistema de fluxo regional estimado em 29 m³/s, com direção de escoamento NW, paralela ao eixo longitudinal da Bacia Sanfranciscana, descarrega a água subterrânea dos aquíferos permo-triassicos para a Bacia do Rio Tocantins. A retirada de água por meio de poços tubulares profundos dos reservatórios permo-triassicos afeta o escoamento de base dos rios tributários do Rio Tocantins. Face às peculiaridades hidrogeológicas constatadas, os modelos atuais de gestão de recursos hídricos da Bacia Sanfranciscana devem ser reavaliados. |
---|---|
ISSN: | 0101-7004 2179-9784 |
DOI: | 10.14295/ras.v32i2.29125 |