Notas sobre uma literatura impossível: "Le Bleu du Ciel" de Georges Bataille
O romance "Le Bleu du Ciel" (1935) apresenta-se como uma escrita premonitória das convulsões político-sociais dos anos 30 e 40. Narrativa heteróclita, onde se indiferenciam sonho e realidade, acontecimentos do cotidiano e fatos da História, ela se produz como um sarcástico desmentido das v...
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Veröffentlicht in: | Revista de letras (Marília) 2008-01, Vol.48 (1), p.129-144 |
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1. Verfasser: | |
Format: | Artikel |
Sprache: | por |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | O romance "Le Bleu du Ciel" (1935) apresenta-se como uma escrita premonitória das convulsões político-sociais dos anos 30 e 40. Narrativa heteróclita, onde se indiferenciam sonho e realidade, acontecimentos do cotidiano e fatos da História, ela se produz como um sarcástico desmentido das veleidades revolucionárias de sua época. Algumas anotações são propostas aqui acerca das estratégias de escrita do texto de Georges Bataille (1897-1962). Jogo com sua própria impossibilidade, ela permite mostrar a ficção como o reverso do otimismo teórico e a literatura como instância de transgressão. /// Georges Bataille's novel "Blue of Noon" (1935) appraises itself as disposing of a premonitory vision on 30th and 40th political and social convulsions. As a heterocritical narrative, it evokes an alternation of dreams and reality, quotidian events and historical facts, ammounting to comments about revolutionary values of its age. This paper aims to expose some notes on the narrative schemes of Blue of Noon. As a contest between writing and its own impossibility, Bataille's text shows fiction as the other side of theoretical optimism and reveals literature as the realm of transgressions. |
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ISSN: | 0101-3505 |