A beleza de ser um eterno aprendiz: a construção subjetiva de um educador em sua prática pedagógica

Peço, inicialmente, permissão para “subverter” o gênero discursivo artigo acadêmico e iniciá-lo por meio de uma carta¹ cuja proposta é compartilhar as narrativas que revelam um pouco dos anseios, desejos, esperanças que norteiam o meu olhar sobre o processo pedagógico, sobre os sujeitos, sobre a língua, sobre as concepções que engendram a minha perspectiva sobre o ensino e sobre a minha prática educativa na condição de professor de Língua Portuguesa do ensino público. Convocando Bakhtin (2003) para meu texto, espero encontrar uma atitude responsiva ativa do meu leitor, juntando-me, polifonicamente, a outras vozes que enredam a tessitura de meu discurso.