O LIMITE PROPOSICIONAL COMO ELEMENTO DE TRANSIÇÃO NO PENSAMENTO DE WITTGENSTEIN
This paper intends to sustain that, in Wittgenstein, the notion of propositional limit characterises an element of transition between the non-congnitivism, expressed in the Tractatus, and the subsequent philosophy, especially in the Investigations. In this direction, it is possible to point out that...
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Veröffentlicht in: | Revista de filosofia Aurora = Journal of philosophy Aurora 2014-04, Vol.26 (39) |
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Hauptverfasser: | , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | This paper intends to sustain that, in Wittgenstein, the notion of propositional limit characterises an element of transition between the non-congnitivism, expressed in the Tractatus, and the subsequent philosophy, especially in the Investigations. In this direction, it is possible to point out that the limit of utterability marks the rupture in the analysis between the scientific propositions and the "ethical propositions". Whereas the former have the truth value, that is, they can be true or false, the latter lack of meaning because they cannot be expressed by an ideal notation. For this reason, the scientific discourse, unlike the ordinary moral discourse, expands as we limit the boundaries of language (and, therefore, of thought). This allows us to accept as a conclusion only the existence of elementary propositions that are not analysable anymore. Therefore, it is not possible to formulate moral propositions, but only utter judgements, considering that the values are not supervened qualities or properties of the things. For this reason, the division between fact and value, concerning logic and ethic, is the only possibility for the meaningful language of science to be able to represent reality
Este artigo pretende sustentar que, em Wittgenstein, a noção de limite proposicional caracteriza um elemento de transição entre o não cognitivismo expresso no Tractatus e a filosofia posterior, especialmente nas Investigações. Neste sentido, podemos apontar que é o limite da dizibilidade que marca a ruptura na análise entre as proposições científicas e as “proposições éticas”. Enquanto as primeiras possuem valor de verdade, isto é, podem ser verdadeiras ou falsas, as demais carecem de sentido porque não podem ser expressas por uma notação ideal. Por isso, o discurso científico, ao contrário do discurso moral ordinário, expande-se na medida em que limitamos as fronteiras da linguagem (e, portanto, do pensamento). Isso permite que aceitemos como conclusão apenas a existência de proposições elementares, que não são mais analisáveis. Portanto, não é possível formular proposições morais, mas apenas enunciar juízos, uma vez que os valores não são qualidades ou propriedades supervenientes das coisas. Sendo assim, a separação entre fato e valor, no que diz respeito à lógica e à ética, é a única possibilidade para que a linguagem significativa da ciência possa afigurar a realidade. |
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ISSN: | 1980-5934 1980-5934 |
DOI: | 10.7213/aurora.26.039.DS10 |