Passando a boiada: efeitos da suspensão da inspeção de exportações de produtos de madeira nativa

Em fevereiro de 2020, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) revogou a necessidade de autorização explícita das exportações de produtos de madeira nativa. Com isso, extinguia-se a necessidade de inspeções físicas das cargas exportadas. Tal medida gerou pre...

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Veröffentlicht in:RADAR 2024-04, Vol.75 (75), p.25-31
Hauptverfasser: Araujo, Claudio, Feres, José Gustavo
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:Em fevereiro de 2020, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) revogou a necessidade de autorização explícita das exportações de produtos de madeira nativa. Com isso, extinguia-se a necessidade de inspeções físicas das cargas exportadas. Tal medida gerou preocupações em relação a um potencial aumento no envio de madeira ilegal para o exterior. Este artigo procura fazer uma avaliação do impacto da suspensão das inspeções durante o período em que a medida esteve vigente. A análise identifica um aumento do registro de áreas de cortes seletivos desornados na Amazônia, prática tipicamente observada em áreas de extração ilegal de madeira, além de um aumento no volume de exportações que não parece ser explicado por variações de preços de mercado. Por fim, o texto reforça a necessidade de aperfeiçoar o rastreamento da cadeia de produção do setor madeireiro. Essa medida é fundamental para a modernização do setor, garantindo a produção sustentável e o uso eficiente dos recursos naturais, conforme preconizado pela agenda dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
ISSN:2177-1855
DOI:10.38116/radar75art4