Les lettres philosophiques en Anglais ou l'abondance de la traduction première
This study confronts the English text of Voltaire's Lettres philosophiques (Letters concerning the English Nation), which appeared in 1733, with three modern translations by Ernest Dilworth (1961), Leonard Tancock (1980) and Prudence L. Steiner (2007). The analysis focuses in particular on the...
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Zusammenfassung: | This study confronts the English text of Voltaire's Lettres philosophiques (Letters concerning the English Nation), which appeared in 1733, with three modern translations by Ernest Dilworth (1961), Leonard Tancock (1980) and Prudence L. Steiner (2007). The analysis focuses in particular on the thirteenth letter, devoted to John Locke, and the fourteenth letter, which compares Descartes and Newton. Adopting a more incisive voice than the modern versions, the original English translation, attributed to John Lockman, invokes the seditious aspect of Voltaire's account of Locke's empiricism and Newton's cosmology in direct terms. In doing so, the contemporaneous Enlightenment translator reproduces what Berman calls the 'signifiance' of the original text as he explicitly emphasises Voltaire's illocutionary intent. Thanks to its historical simultaneity ("simultaneite historique", Annie Brisset) the 1733 English text therefore forcefully conveys the message that Voltaire expresses in more reticent censorship-wary terms in the French version. The modern translations, on the other hand, reproduce this more evasive voice and no longer transmit the marks of subversion, which Lockman amplifies defiantly.
Resumo O presente artigo confronta o texto inglês das Lettres philosophiques [Cartas filosóficas] de Voltaire (Letters concerning the English Nation) (1733) a três traduções modernas, de Ernest Dilworth (1961), Leonard Tancock (1980) e Prudence L. Steiner (2007). A análise se centra em particular sobre a décima-terceira e a décima-quarta cartas, uma consagrada a John Locke e a outra a uma comparação entre Descartes e Newton. A tradução antiga, de John Lockman, é cortante, devido a seu tom incisivo, e destaca bem mais que as versões modernas o aspecto sedicioso da argumentação de Voltaire ao invocar o empirismo de Locke e a cosmologia a de Newton. O tradutor contemporâneo ao Iluminismo reproduz plenamente o que Bergman chama de significância do texto original através de uma ênfase fiel ao projeto ilocucionário de Voltaire. Graças à “simultaneidade histórica” (Annie Brisset), o texto inglês de 1733 transmite com vigor o que Voltaire, desejoso de evitar a censura, exprime de modo mais contido na versão francesa. Reproduzindo essa evasão da fala, as traduções modernas não trazem as marcas subversivas que, em conformidade ao projeto de Voltaire, Lockman havia, pelo contrário, ampliado.
Resumé Le présent article confronte le texte anglais des Lettres philosophiques de Voltai |
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ISSN: | 1414-526X 2175-7968 |