LITERATURE AS RESISTANCE TO LIQUID MODERNITY: MANOEL DE BARROS, MAURO MODESTO AND THE DEAUTOMATIZATION OF LIFE/A LITERATURA COMO RESISTENCIA A MODERNIDADE LIQUIDA: MANOEL DE BARROS, MAURO MODESTO E A DESAUTOMATIZACAO DA VIDA/LA LITERATURA COMO RESISTENCIA A LA MODERNIDAD LIQUIDA: MANOEL DE BARROS, MAURO MODESTO Y LA DESAUTOMATIZACION DE LA VIDA

This article aims to examine the works of Manoel de Barros and Mauro Modesto, in order to understand how Pantanal and Amazonian poetry, of the earth, the ground, nature, the smallest, promotes a view of valuing things that many consider "unimportant". And, from this, analyze how literature, by approaching forgotten and ignored themes, gains resistance in the face of liquid modernity, defended by Bauman (2001). Theoretical analysis included Bauman's "Liquid Modernity" (2001) and Viktor Chklovski's "Art as Procedure" (1973). The results highlight themes such as the appreciation of unimportant things and the deautomatization of life, highlighting how these literary works oppose the fluidity and superficiality of liquid modernity. Keywords: Liquid modernity; resistance; Manoel de Barros; Mauro Modesto; deautomatization. Este artigo tem como objetivo examinar as obras de Manoel de Barros e de Mauro Modesto, de modo a compreender como a poesia pantaneira e amazonica, da terra, do chao, da natureza, do infimo, promove um olhar de valorizacao das coisas que muitos consideram "desimportantes". E, a partir disso, analisar de que maneira a literatura, a partir da abordagem de tematicas esquecidas e ignoradas, ganha resistencia diante da modernidade liquida, defendida por Bauman (2001). A analise teorica incluiu "Modernidade Liquida" de Bauman (2001) e "A Arte como Procedimento" de Viktor Chklovski (1973). Os resultados destacam temas como a valorizacao das coisas desimportantes e a desautomatizacao da vida, evidenciando como essas obras literarias contrapoem-se a fluidez e superficialidade da modernidade liquida. Palavras-chave: Modernidade liquida; resistencia; Manoel de Barros; Mauro Modesto; desautomatizacao. Este articulo tiene como objetivo examinar las obras de Manoel de Barros y Mauro Modesto, con el fin de comprender como la poesia pantanal y amazonica, de la tierra, del suelo, de la naturaleza, de lo mas pequeno, promueve una vision de valorizacion de cosas que muchos consideran "sin importancia". Y, a partir de ello, analizar como la literatura, al abordar temas olvidados e ignorados, gana resistencia frente a la modernidad liquida, defendida por Bauman (2001). El analisis teorico incluyo "Modernidad liquida" de Bauman (2001) y "El arte como procedimiento" de Viktor Chklovski (1973). Los resultados resaltan temas como la apreciacion de cosas sin importancia y la desautomatizacion de la vida, destacando como estas obras literarias se oponen a la fluidez y su