GUA MOLE EM PEDRA DURA, TANTO BATE AT?‰ QUE FURA: CARTOGRAFANDO A DINAMITE NO ?‚MBITO DA M?QUINA MEC?‚NICA /SOFT WATER IN HARD STONE, SO MUCH HIT THAT IT DRIVES: CARTOGRAPHING DYNAMITE WITHIN THE MECHANICAL MACHINE /AGUA COM?šN EN PIEDRA DURA, AMBAS CALIENTES HASTA GANAR: CARTOGRAF?A DE LA DIN?MITE BAJO LA M?QUINA MEC?NICA

O presente trabalho procurou apresentar, fundamentado nas investigações deleuzo-guattarianas, uma análise crítica das vicissitudes apreendidas por três alunos-estagiários, entre os meses de abril e junho de 2022, em uma agência de Recursos Humanos, localizada no Sul de Minas Gerais. Com vistas à compreensão dos processos e defluxos perpetuados na práxis de RH, orientaram-se pelo método cartográfico desenhado por Deleuze e Guattari, o qual procura acompanhar os fenômenos em seus fluxos e movimentos, em suas trajetórias e oscilações. Nos resultados, depreendeu-se uma prática mecanicista que, embora intentasse a encapsulação das máquinas desejantes, revelava-se impossibilitada de eliminar, absolutamente, as idiossincrasias das últimas. Foi possível constatar também que, para além de uma simples máquina de recursos humanos, a prática de RH, apresentava-se como uma máquina de subjetivação. Considera-se, por fim, a relevância de mapear a dinâmica suscitada no interior do RH, uma vez que possibilita um entendimento de sua influência nas subjetividades dos profissionais que a constitui e, além disso, determinam inúmeras histórias diariamente, contribuindo para a construção/reconstrução de subjetividades, ao enquadrar um candidato em uma determinada função. Palavras-chave: Recursos humanos; psicologia; prática psicológica. The present work sought to present, based on the investigations of the Guattarians, a critical analysis of the vicissitudes seized by three student-trainees, between the months of April and June 2022, in a Human Resources agency, located in the South of Minas Gerais. With a view to understanding the processes and flows perpetuated in the practice of HR, they were guided by the cartographic method designed by Deleuze and Guattari, which seeks to accompany the phenomena in their flows and movements, in their trajectories and oscillations. In the results, a mechanistic practice was revealed that, although it tried to encapsulate the desired machines, it proved to be impossible to eliminate, absolutely, the idiosyncrasies of the latter. It was also possible to see that, besides a simple machine of human resources, the practice of HR, presented itself as a machine of subjectivation. Finally, we consider the relevance of mapping the dynamics raised within HR, since it allows an understanding of its influence on the subjectivities of the professionals that constitute it and, in addition, determine numerous stories daily, contributing to the construction