A TERRA COMO CORPO: A "ECONOMIA DO CUIDADO" CONTRA AS CINZAS DO "POVO DA MERCADORIA"/THE EARTH AS A BO D Y : THE "ECONOMY OF CARE" AGAINST THE "COMMODITY PEOPLE" ASHES

O presente trabalho propõe pensar a agência política da literatura ameríndia diante de uma guerra entre concepções de mundo, terra, ser e pessoa, uma guerra entre a "economia do cuidado"--que sabe que existir é sempre co-existir com pessoas de diferentes espécies e matérias--e o solipsismo...

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Veröffentlicht in:Alea : estudos neolatinos 2021-01, Vol.23 (1), p.122
1. Verfasser: Cernicchiaro, Ana Carolina
Format: Artikel
Sprache:por
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Beschreibung
Zusammenfassung:O presente trabalho propõe pensar a agência política da literatura ameríndia diante de uma guerra entre concepções de mundo, terra, ser e pessoa, uma guerra entre a "economia do cuidado"--que sabe que existir é sempre co-existir com pessoas de diferentes espécies e matérias--e o solipsismo do "povo da mercadoria". Busca-se debater de que forma a resistência indígena e a luta pela terra são imanentes à poética dos povos originários. A literatura como forma de tensionar os limites de nossa ontologia, colocar nosso etnocentrismo e antropocentrismo em questão, abrir nosso mundo tão fechado em si mesmo para outros mundos. Palavras-chave: Literatura indígena. Resistência. Terra. Antropoceno. The present work proposes thinking on the political agency of indigenous literature in the face of a war between different conceptions of world, land, being, people, humanity, a war between an "economy of care" (which presupposes that to exist is to always co-exist with people of different kinds of species and materials) and the solipsism of "commodity people". The aim is to understand how indigenous resistance and the struggle for land are immanent to indigenous people's poetics. Literature is seen as a way to stretch the limits of our ontology, to put our ethnocentrism and anthropocentrism into question, to open our world (so closed in on itself) to other worlds. Keywords: Indigenous Literature. Resistance. Land. Anthropocene. El presente trabajo propone pensar en la agencia política de la literatura amerindia frente a una guerra entre concepciones de mundo, tierra, ser y persona, una guerra entre la "economía del cuidado" (que sabe que existir es siempre coexistir con personas de diferentes especies y materiales) y el solipsismo del "pueblo de la mercancía". Busca debatir cómo la resistencia indígena y la lucha por la tierra son inmanentes en su poética. La literatura como forma de tensionar los límites de nuestra ontología, de poner en duda nuestro etnocentrismo y antropocentrismo, de abrir nuestro mundo tan cerrado en sí mismo a otros mundos. Palabras clave: literatura indígena. Resistencia. Tierra. Antropoceno.
ISSN:1517-106X
DOI:10.1590/1517-106X/2021231122138