Respostas fisiologicas da cultura da fava submetida a estresse salino e hidrico

Sob condições de déficit hídrico e/ou estresse salino as culturas sofrem diversos distúrbios fisiológicos, que levam à redução no crescimento e, consequentemente, decréscimos em seus rendimentos agronômicos. Neste sentido, o objetivo do trabalho foi avaliar as respostas fisiológicas da cultura da fava, cultivar Espírito Santo, sob diferentes salinidades da água de irrigação associadas a dois regimes hídricos. O experimento foi conduzido na área experimental da Universidade Federal do Ceará, no período de setembro a novembro de 2017, sendo realizado em vasos a pleno sol, sob um delineamento estatístico inteiramente casualizado em parcelas subdivididas, onde as salinidades da água de irrigação (1,1; 2,1; 3,1; 4,1 e 5,1 dS [m.sup.-1]) foram consideradas como as parcelas, enquanto os regimes hídricos de 50 e 100% da evapotranspiração de referência--ETo, as subparcelas. Aos 45 dias após a semeadura avaliaram-se as trocas gasosas foliares e os índices relativos de clorofila total (índice SPAD). De maneira geral, o aumento da concentração de sais na água de irrigação provoca reduções nas respostas fisiológicas do feijão fava. Sob um regime hídrico de 50% da ETo, a eficiência instantânea e intrínseca do uso da água é maior.