ANÁLISE DA DINÂMICA DE COBERTURAS E USOS DA TERRA COMO SUBSÍDIO AO PLANEJAMENTO AMBIENTAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO: APLICAÇÕES NO PARQUE ESTADUAL DO CAMAQUÃ (RS-BRASIL)
O Parque Estadual do Camaquã é uma unidade de conservação integral do estado do Rio Grande do Sul (Brasil), criada com o objetivo de proteção das matas e áreas úmidas do delta intralagunar do Rio Camaquã. 43 anos após sua criação, o Parque não conta com plano de manejo ou regularização fundiária. Es...
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Veröffentlicht in: | Ra'e ga 2019-06, Vol.46 (2), p.152 |
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Hauptverfasser: | , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng ; spa |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | O Parque Estadual do Camaquã é uma unidade de conservação integral do estado do Rio Grande do Sul (Brasil), criada com o objetivo de proteção das matas e áreas úmidas do delta intralagunar do Rio Camaquã. 43 anos após sua criação, o Parque não conta com plano de manejo ou regularização fundiária. Este artigo foi desenvolvido com objetivo de identificar as potencialidades da análise da dinâmica de coberturas e usos da terra para a definição de unidades homogêneas de zoneamento ambiental no Parque Estadual do Camaquã. Mapas de coberturas e usos da terra foram elaborados para os anos de 1964 e 2012 a fim de subsidiar a proposição de unidades homogêneas a partir de critérios definidos pelo IBAMA (2002). Foram identificadas 17 unidades homogêneas abrangidas por cinco zonas ambientais: zona intangível, zona primitiva, zona de uso intensivo, zona de recuperação e zona de superposição indígena. 34% da área do Parque abrange zonas de recuperação, evidenciando a intensa apropriação dos recursos naturais da unidade de conservação. As zonas de caráter restritivo (zona intangível e a zona primitiva), totalizaram 57% da área do Parque. Unidades homogêneas vinculadas às zonas de uso intensivo e de sobreposição indígena somam 9% da área em estudo. As unidades homogêneas de zoneamento identificadas devem ser consideradas na proposição do plano de manejo da área, sobretudo aquelas pertencentes à zona de recuperação, que se mostram como áreas de maior conflito ambiental nesta unidade de conservação. |
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ISSN: | 1516-4136 2177-2738 |
DOI: | 10.5380/raega.v46i2.61861 |