Fatores associados a ocorrencia de violencia obstetrica institucional: uma revisao integrativa da literatura/Factors associated with obstetric violence: An integrative review of the literature
Realizar revisão integrativa da literatura sobre os fatores associados à ocorrência de violência obstétrica institucional e apresentar as principais evidências encontradas nos artigos selecionados. Diante da análise dos estudos, constatou-se que os profissionais descritos como promotores da violênci...
Gespeichert in:
Veröffentlicht in: | Revista de ciências médicas (Campinas, São Paulo, Brazil) São Paulo, Brazil), 2016-09, Vol.25 (3), p.115 |
---|---|
Hauptverfasser: | , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | por |
Online-Zugang: | Volltext |
Tags: |
Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
|
Zusammenfassung: | Realizar revisão integrativa da literatura sobre os fatores associados à ocorrência de violência obstétrica institucional e apresentar as principais evidências encontradas nos artigos selecionados. Diante da análise dos estudos, constatou-se que os profissionais descritos como promotores da violência obstétrica foram os médicos, equipe de enfermagem e estudantes de medicina. Os resultados encontrados foram sistematizados e discutidos por meio de cinco categorias: (1) formação dos profissionais de saúde; (2) prática de episiotomia sem recomendação clínica; (3) medicalização excessiva do parto; (4) anulação do direito ao acompanhante; (5) despreparo institucional e ritmo de trabalho alienante associado à precariedade de recursos. Não se deve tirar o direito da mulher de ser protagonista de sua história, com acesso a uma assistência à saúde adequada, segura, qualificada, respeitosa, humanizada e baseada em evidências científicas. To perform an integrative review of the literature on the factors associated with obstetric violence and to present the main pieces of evidence found in the selected articles. Data were collected from 20 articles published in the databases MedLine, LILACS, SciELO, and Google Scholar between the years 2010-2016. The professionals described as promoters of obstetric violence were physicians, nursing staff, and medical students. The results were systematized and discussed by five categories: (1) health professional education; (2) episiotomy without clinical recommendation; (3) excessive labor medication; (4) taking away the right to a companion; and (5) institutional unpreparedness and an estranging work pace associated with inadequate resources. The women's right to be the protagonists of their own story should not be denied to them by not providing proper, safe, qualified, respectful, and science-based health care. In conclusion this study may help to sensitize professionals to change violent practices. Once the factors associated with obstetric violence are identified, it is possible to intervene directly and encourage managers and institutions to implement humane teaching practices and improve the quality of public health services. |
---|---|
ISSN: | 1415-5796 |