ESTADO DE JUSTICIA Y CONFLICTO SOCIOAMBIENTAL: El caso del campamento Jose Lutzenberger
O artigo questiona, a partir do recorte do direito à terra e ao território (entendidos como espaços essenciais para reprodução da vida), a quem servem as áreas protegidas e o papel do Estado nesse contexto. Para isso entende-se que as formas de reconhecimento estatal da terra devem captar a complexi...
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Veröffentlicht in: | Ra'e ga 2019-06, Vol.46 (2), p.88 |
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Hauptverfasser: | , |
Format: | Artikel |
Sprache: | spa |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | O artigo questiona, a partir do recorte do direito à terra e ao território (entendidos como espaços essenciais para reprodução da vida), a quem servem as áreas protegidas e o papel do Estado nesse contexto. Para isso entende-se que as formas de reconhecimento estatal da terra devem captar a complexidade dos usos dos diferentes grupos sociais, respeitando as culturas e fomentando alternativas de justiça ambiental. O embate entre preservação e conservação da natureza, quando estritamente direcionado para pensar formas de ocupação que afastam os seres humanos da natureza, pode fomentar conflitos, sendo frequentes as sobreposições e desterritorializações dos povos sobre o fundamento da defesa da natureza, caracterizando um estado de (in)justiça ambiental. O caso do acampamento agroflorestal José Lutzenberger, localizado em Antonina, no litoral do estado do Paraná, uma área de grande interesse para a preservação da biodiversidade, bem representa a dimensão desse conflito entre a "terra vivida" e a "terra intocada". Na análise documental, entendeu-se a permanência de uma concepção dicotômica dos modelos de conservação/preservação, o que representou um obstáculo para que outras formas de ação humana nos ambientes naturais fossem reconhecidas. Identificou-se que o projeto de ocupação da terra por agricultores(as) que se utilizam das técnicas agroecológicas é compatível com a sustentabilidade multidimensional do território, pois busca atender aos aspectos culturais, sociais, ambientais e econômicos. Conclui-se que a busca de alternativas ao desenvolvimento deve ser complexa e plural, respeitando-se os diferentes modos de vida e a inter-relação com a natureza. Palavras-chave: terra, território, justiça ambiental, agroecologia. Este artículo pretende evaluar, desde la perspectiva del derecho a la tierra y al territorio (entendido como espacios esenciales para la reproducción de la vida), a quién sirven las áreas protegidas y el papel del Estado en este contexto. Se entiende, desde el texto constitucional, que las formas de reconocimiento estatal de la tierra deben captar la complejidad de usos de los diferentes grupos sociales, respetando las culturas y promoviendo alternativas de justicia ambiental. El choque entre preservación y conservación de la naturaleza, cuando se dirige estrictamente a pensar en formas de ocupación que mantengan a los seres humanos alejados de los espacios naturales, termina fomentando conflictos, con frecuentes superposiciones y desterritori |
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ISSN: | 1516-4136 |