Febre catarral maligna em bovinos no Estado de Mato Grosso

Relatam-se a ocorrência em quatro propriedades rurais no Estado de Mato Grosso, de casos de febre catarral maligna (FCM) em bovinos criados em contato com ovinos. Todos os casos acompanhados tiveram evolução aguda e não se notou a recuperação dos bovinos. Dois casos ocorreram no município de Cuiabá....

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Veröffentlicht in:Pesquisa Veterinária Brasileira 2008, Vol.28 (3), p.155-160
Hauptverfasser: Mendonça, Fábio S.(Universidade Federal Rural de Pernambuco Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária), Dória, Renata G.S.(Universidade de Cuiabá Faculdade de Medicina Veterinária), Schein, Fábio B.(Universidade de Cuiabá Faculdade de Medicina Veterinária), Freitas, Sílvio H.(Universidade de Cuiabá Faculdade de Medicina Veterinária), Nakazato, Luciano(Universidade Federal de Mato Grosso Departamento de Cínica Médica Veterinária), Boabaid, Fabiana M.(Universidade Federal de Mato Grosso Departamento de Cínica Médica Veterinária), Paula, Daphine A.J.(Universidade Federal de Mato Grosso Departamento de Cínica Médica Veterinária), Dutra, Valéria(Universidade Federal de Mato Grosso Departamento de Cínica Médica Veterinária), Colodel, Edson M.(Universidade Federal de Mato Grosso Departamento de Cínica Médica Veterinária)
Format: Artikel
Sprache:por
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Zusammenfassung:Relatam-se a ocorrência em quatro propriedades rurais no Estado de Mato Grosso, de casos de febre catarral maligna (FCM) em bovinos criados em contato com ovinos. Todos os casos acompanhados tiveram evolução aguda e não se notou a recuperação dos bovinos. Dois casos ocorreram no município de Cuiabá. No primeiro, em janeiro de 2006, adoeceram e morreram 8 animais de um rebanho com 148 bovinos, no outro, morreu 1 de um rebanho com 30 animais em setembro de 2006. Um terceiro caso foi notado no município de Rondonópolis, onde morreram 3 de 160 bovinos em abril de 2007. O último caso relatado ocorreu no município de Cáceres no mês de setembro de 2007, morrendo 2 de 450 bovinos. O curso clínico variou de 4 a 7 dias. Os principais sinais clínicos foram hipertermia, lacrimejamento intenso, corrimento catarral nasal e oral, opacidade de córnea, sialorréia, diarréia, erosão da mucosa oral, nasal e genital, incoordenação motora, depressão e morte. Aumento do volume de linfonodos, erosões e úlceras na cavidade oral, nasal e esôfago foram achados constantes em quatro bovinos necropsiados. Arterite com degeneração fibrinóide em arteríolas e pequenas artérias, a necrose do epitélio de revestimento em vários órgãos e tecidos foram os principais achados histológicos. Através da técnica de reação em cadeia da polimerase "nested" (nPCR), o DNA do Herpesvírus Ovino tipo 2 foi detectado em tecido parafinado ou congelado em 3 de 4 bovinos deste estudo. Four outbreaks of malignant catarrhal fever (MCF) in cattle, which had contact with sheep, in Mato Grosso, Brazil, are described. In all cases, the animals had a clinical course of 4 to 7 days with no recovery. Two outbreaks occurred in the municipality of Cuiabá, the first in January 2006 with 8 cattle affected from a herd of 148, and the second in one out of 30 cattle in September 2006. The third outbreak occurred in April 2007 in the municipality of Rondonópolis, where 3 cattle died in a herd of 160. The fourth outbreak was in the municipality of Caceres in September 2007, where 2 out of 450 cattle were affected. The clinical signs were hyperthermia, intense lacrimation, nasal and oral discharge, corneal opacity, sialorrhea, oral, nasal and genital mucosal erosions, incoordination, depression and death. Necropsy findings in 4 animals were similar and consisted of lymph node swelling, and nasal, oral and esophagus erosion and ulceration. Histologically, arteritis and fibrinoid degeneration was observed in small arteries and art
ISSN:0100-736X
1678-5150
DOI:10.1590/s0100-736x2008000300005