Intoxicações por plantas e micotoxinas associadas a plantas em bovinos no Rio Grande do Sul: 461 casos

Foi realizado um levantamento nos arquivos do Laboratório de Patologia Veterinária (LPV) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e revisados os laudos de necropsias de bovinos realizadas entre 1990 e 2005. Foram revisados 2.912 casos referentes a necropsias realizadas por membros do LPV ou a m...

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Veröffentlicht in:Pesquisa veterinária brasileira 2007, Vol.27 (7)
Hauptverfasser: Rissi, Daniel R.(Universida-de Federal de Santa Maria Centro de Ciências Rurais área de con-centração em Patologia Veterinária), Rech, Raquel R.(Universida-de Federal de Santa Maria Centro de Ciências Rurais área de con-centração em Patologia Veterinária), Pierezan, Felipe(UFSM Laboratório de Patologia Veterinária Departamento de Patologia), Gabriel, Adriane L.(UFSM LPV), Trost, Maria E.(UFSM LPV), Brum, Juliana S.(UFSM Laboratório de Patologia Veterinária Departamento de Patologia), Kommers, Glaucia D.(UFSM Departamento de Patologia), Barros, Claudio S.L.(UFSM Departamento de Patologia)
Format: Artikel
Sprache:por
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Zusammenfassung:Foi realizado um levantamento nos arquivos do Laboratório de Patologia Veterinária (LPV) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e revisados os laudos de necropsias de bovinos realizadas entre 1990 e 2005. Foram revisados 2.912 casos referentes a necropsias realizadas por membros do LPV ou a materiais de necropsias realizadas por veterinários de campo que enviaram amostras para avaliação histológica no LPV. Em 461 (15,83%) das necropsias, a causa da morte foi atribuída à ingestão de plantas tóxicas. Em ordem decrescente de freqüência, intoxicações pelas seguintes plantas foram diagnosticadas: Senecio spp (56,14%), Pteridium aquilinum (12,06%), Ateleia glazioviana (10,31%), Solanum fastigiatum (5,04%), Baccharis coridifolia (3,29%), Xanthium cavanillesii (3,07%), Senna occidentalis (2,63%), Ramaria flavo-brunnescens (2,41%), Amaranthus spp (2,19%), Vicia villosa (1,54%), Ipomoea batatas, Prunus sellowii e polpa cítrica (0,44% cada), Cestrum parqui, Claviceps paspali, Claviceps purpurea, Brachiaria spp e Lantana sp (0.22% cada). Em um determinado surto o número de bovinos afetados era substancialmente maior que o número de necropsias realizadas. São discutidos os aspectos relacionados à distribuição geográfica, fatores que induziram a ingestão, índices de morbidade, mortalidade e letalidade, sinais clínicos, achados de necropsia e histopatológicos para cada intoxicação. Quando conhecidos, foram incluídos na discussão aspectos relacionados ao princípio ativo e a patogenia da intoxicação. From 1990 to 2005, tissues from 2,912 cattle necropsies were examined at the Laboratory of Veterinary Pathology (LPV) of the Federal University of Santa Maria (UFSM), Brazil. These tissues came from necropsies performed by faculty members of the LPV or were mailed-in samples from necropsy performed by veterinarian practitioners. In 461 (15.83%) of these necropsies the cause of death was attributed to the ingestion of poisonous plants. In decreasing order of frequency poisoning by the following plants were registered: Senecio spp (56.14%), Pteridium aquilinum (12.06%), Ateleia glazioviana (10.31%), Solanum fastigiatum (5.04%), Baccharis coridifolia (3.29%), Xanthium cavanillesii (3.07%), Senna occidentalis (2.63%), Ramaria flavo-brunnescens (2.41%), Amaranthus spp (2.19%), Vicia villosa (1.54%), Ipomoea batatas, Prunus sellowii, cytrus pulp (0.44% each), Cestrum parqui, Claviceps paspali, Claviceps purpurea, Brachiaria spp and Lantana sp (0.22% each). In a given outbreak
ISSN:0100-736X