Variação morfológica de Laguncularia racemosa (L.) C. F. Gaertn. (Combretaceae) em áreas de manguezal e de transição entre manguezal e floresta de restinga

Respostas adaptativas à interação de fatores abióticos que atuam em diferentes escalas espaciais e temporais podem reletir na distribuição das espécies, em decorrência de sua interação com o ambiente. Este estudo teve por objetivo verificar as diferenças na estrutura dos indivíduos entre populações...

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Veröffentlicht in:Biotemas 2014-12, Vol.28 (1), p.21-29
Hauptverfasser: Bartz, Magda Carrion, Melo Júnior, João Carlos Ferreira de, Larcher, Leticia
Format: Artikel
Sprache:eng
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Beschreibung
Zusammenfassung:Respostas adaptativas à interação de fatores abióticos que atuam em diferentes escalas espaciais e temporais podem reletir na distribuição das espécies, em decorrência de sua interação com o ambiente. Este estudo teve por objetivo verificar as diferenças na estrutura dos indivíduos entre populações de Laguncularia racemosa (L.) C. F. Gaertn. (Combretaceae) distribuídas em áreas de manguezal e de transição manguezal e restinga, utilizando características morfológicas foliares e arquitetura da planta. Foram analisadas varáveis ambientais, como nutrientes do solo e teor de salinidade. A área de transição apresentou menor salinidade da água intersticial e pH do solo, provavelmente em decorrência dos altos índices de alumínio. Indivíduos de L. racemosa da área de manguezal apresentaram folhas maiores que a população da área de transição, com maior área foliar, área específica foliar, densidade foliar e menor volume foliar. No manguezal, indivíduos de L. racemosa apresentaram maior altura e diâmetro basal do tronco e menor densidade de copa e percentual de folhas herbivoradas, porém, maior número de folhas senescentes. Tais resultados possivelmente relacionam-se com as contrastantes condições ambientais e com expressivas diferenças na salinidade da água e nos nutrientes dos solos.
ISSN:0103-1643
2175-7925
DOI:10.5007/2175-7925.2015v28n1p21