VARIABILIDADE ESPAÇO-TEMPORAL E INTERANUAL DA CHUVA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

O objetivo deste artigo é caracterizar a variabilidade espaço-temporal e interanual da chuva no Estado do Rio de Janeiro (ERJ) entre 1979 e 2009. Para isso foram utilizados dados de chuva de 99 estações pluviométricas, meteorológicas convencionais e automáticas distribuídas nas oito regiões de Gover...

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Veröffentlicht in:Revista Brasileira de Climatologia (Impresso) 2018-05, Vol.22
Hauptverfasser: Sobral, Bruno Serafini, Oliveira-Júnior, José Francisco, Gois, Givanildo, Terassi, Paulo Miguel de Bodas, Muniz-Júnior, João Gualberto Rodrigues
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Zusammenfassung:O objetivo deste artigo é caracterizar a variabilidade espaço-temporal e interanual da chuva no Estado do Rio de Janeiro (ERJ) entre 1979 e 2009. Para isso foram utilizados dados de chuva de 99 estações pluviométricas, meteorológicas convencionais e automáticas distribuídas nas oito regiões de Governo do ERJ. As regiões de Governo com os maiores percentuais médios de falhas registradas foram Metropolitana, Costa Verde, Baixadas Litorâneas, Centro Sul, Médio Paraíba, Norte, Serrana e Noroeste. As falhas identificadas foram preenchidas com dados do produto 3B43 do satélite TRMM e com as normais climatológicas do INMET. A chuva média anual do período de estudo obtida para o estado foi de 1544 mm. As regiões Baixadas Litorâneas (2144 mm), Costa Verde (1912 mm), Médio Paraíba (1602 mm), Metropolitana (1571 mm) e Serrana (1547 mm) registraram média maior que a média estadual do período, enquanto as regiões Centro Sul (1307 mm), Noroeste (1235 mm) e Norte (1033 mm) ficaram abaixo da média. Todas as regiões registraram meses menos chuvosos em junho, julho e agosto. Já os meses com maiores totais de chuva foram registrados entre novembro e março, dependendo da região. A alta influência do relevo (altitude) no regime de chuva em todo o ERJ ficou caracterizada, principalmente nas Serras dos Órgãos e da Mantiqueira. As estações localizadas na vertente voltada para oceano Atlântico (barlavento) registraram as maiores médias anuais de chuva do estado, ao passo que regiões de relevo menos acidentado (Norte e Noroeste), ou com vertente voltada para continente (sotavento) das principais barreiras orográficas, registraram chuva média anual com valores inferiores à média estadual.
ISSN:1980-055X
2237-8642
DOI:10.5380/abclima.v22i0.55592