A formação do Exército uruguaio
Na América Latina, a constituição das Forças Armadas, símbolo do poder central, não se processou de maneira fácil em grande parte dos países, pois poderes se debateram em busca de hegemonia e, na maioria das regiões, as províncias manifestaram-se contra a capital por intermédio de suas legiões armad...
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Veröffentlicht in: | Fronteiras & Debates (Online) 2015-03, Vol.1 (1), p.41-51 |
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Format: | Artikel |
Sprache: | por |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Na América Latina, a constituição das Forças Armadas, símbolo do poder central, não se processou de maneira fácil em grande parte dos países, pois poderes se debateram em busca de hegemonia e, na maioria das regiões, as províncias manifestaram-se contra a capital por intermédio de suas legiões armadas, os caudilhos. O exército emergiu como força organizada, no papel de defensor dos poderes estabelecidos, somente no século XX e, em muitos países, representou uma força débil, carente de instrução e de poder armado. No Uruguai, os caudilhos, acostumados a disputas internas e guerras civis entre Blancos e Colorados, foram o eixo formador da força militar. O partido Blanco era composto por grandes proprietários rurais e se identificava com a força do campo, enquanto que o partido Colorado era oriundo de Montevidéu, o que significava uma oposição entre campo e cidade. Os partidos representavam interesses pessoais, diretamente ligados a determinado chefe político |
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ISSN: | 2446-8215 |