O dilema da autoridade educacional num mundo “fora dos eixos”
No presente artigo, apresentamos uma reflexão acerca do dilema da autoridade educacional que se estruturou num mundo “fora dos eixos”. Tal mundo, apesar disso, exige a autoridade docente para introduzir os “recém-chegados”, porque a essência da educação é a “natalidade”, isto é, o fato de os seres h...
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Veröffentlicht in: | Revista diálogo educacional 2021-05, Vol.21 (69) |
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Hauptverfasser: | , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | No presente artigo, apresentamos uma reflexão acerca do dilema da autoridade educacional que se estruturou num mundo “fora dos eixos”. Tal mundo, apesar disso, exige a autoridade docente para introduzir os “recém-chegados”, porque a essência da educação é a “natalidade”, isto é, o fato de os seres humanos nascerem no mundo. Porém, a crise da Modernidade é caracterizada pelo fim da Tradição e da autoridade e o problema da educação é não poder abrir mão de ambas. Assim, o problema reside no fundamento da autoridade educacional num contexto em que a autoridade chegou ao fim. O dilema se complexifica, pois a autoridade é confundida com o “autoritarismo”, oriundo das experiências totalitárias, as quais exigiam ou estimularam uma “obediência cega” por meio da violência e do terror (Arendt) e com as formas destrutivas de autoridade, como o paternalismo e a autonomia (Sennett). Argumentamos que a autoridade deve ser fundamentada na responsabilidade dos adultos pela criança e pela continuidade do mundo. Ademais, defendemos não haver educação sem transmissão, do mesmo modo que não há educação sem autoridade. A educação é uma relação geracional em que adultos introduzem os “novos” e lhes permitem experimentar o mundo e a si mesmos como novidade. |
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ISSN: | 1518-3483 1981-416X |
DOI: | 10.7213/1981-416X.21.069.AO02 |