COVID-19: UMA DURA SENTENÇA DE MORTE
Não há como negar que vivemos tempos de aversão à velhice. Na medida em que valorizamos cada vez mais a eterna jovialidade, o lugar do velho na sociedade contemporânea é progressivamente diminuído, apagado. E o que dizer sobre esse momento de pandemia, em que acompanhamos essa população até então in...
Gespeichert in:
Veröffentlicht in: | Caderno de Administração (Maringá. Online) 2020-06, Vol.28, p.105-108 |
---|---|
Hauptverfasser: | , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng ; por |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
Tags: |
Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
|
Zusammenfassung: | Não há como negar que vivemos tempos de aversão à velhice. Na medida em que valorizamos cada vez mais a eterna jovialidade, o lugar do velho na sociedade contemporânea é progressivamente diminuído, apagado. E o que dizer sobre esse momento de pandemia, em que acompanhamos essa população até então invisibilizada tornar-se o centro das atenções? Para grande parte dela, o coronavírus chegou como uma dura sentença de morte. Refletir sobre as diferentes velhices que coexistem em nosso país contribui para pensar as diferentes formas de vivência dessa pandemia. De modo geral, argumentamos que o modo como o velho tem sido tratado em meio ao contexto pandêmico diz muito sobre quem somos enquanto sociedade. |
---|---|
ISSN: | 1516-1803 2238-1465 |
DOI: | 10.4025/cadadm.v28i0.53674 |