MANIFESTAÇÃO AOS PARES: RELATO ATÍPICO DE RECONSTITUIÇÃO IMUNE TEMPESTUOSA EXPRESSANDO LEISHMANIOSE E HISTOPLASMOSE DISSEMINADA SIMULTÂNEAS EM PACIENTE AIDS EM INÍCIO DE TARV E TRATAMENTO DE TUBERCULOSE
A síndrome de reconstituição imune (SIRI) é uma resposta inflamatória anômala que ocorre em pacientes com HIV após iniciar a terapia antirretroviral (TARV). Manifesta-se através de sintomas associados à reativação de doenças prévias. Possui relevância clínica devido ao seu impacto na morbidade e mor...
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Veröffentlicht in: | The Brazilian journal of infectious diseases 2023-10, Vol.27, p.103028 |
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Hauptverfasser: | , , , , |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | A síndrome de reconstituição imune (SIRI) é uma resposta inflamatória anômala que ocorre em pacientes com HIV após iniciar a terapia antirretroviral (TARV). Manifesta-se através de sintomas associados à reativação de doenças prévias. Possui relevância clínica devido ao seu impacto na morbidade e mortalidade dos pacientes. Sua ocorrência está correlacionada a alguns fatores de risco que o nosso paciente apresenta. Descrição: Relatamos o quadro de paciente do sexo masculino, 41 anos, que recebeu diagnóstico de HIV ao investigar quadro pulmonar com evolução de 3 meses, com confirmação por PCR de tuberculose pulmonar. Na primo-internação realizou-se pesquisa exaustiva de demais co-infecções excluídas e documentadas para início seguro da TARV (Tenofovir, Lamivudina e Dolutegravir). Em período inferior a 30 dias apresentou deterioração do padrão respiratório com hipoxemia, piora de imagem pulmonar e exames laboratoriais, bem como aumento brusco de hepatimetria, considerados como manifestação de reconstituição imune intensa, com posterior confirmação de leishmaniose visceral e histoplasmose concomitantes, confirmados com antígeno sérico e urinário, respectivamente, previamente negativos. A SIRI foi confirmada pela queda da carga viral e aumento inabitual de CD4 de 170 para 2688 células no curto período.
A co-infecção de leishmaniose e histoplasmose durante a SIRI é rara e pode resultar em manifestações clínicas mais exuberantes e graves, exigindo desafios adicionais ao seu manejo no período crítico e nas escolhas terapêuticas devido às múltiplas interações medicamentosas. Esse caso ilustra a complexidade do manejo desses pacientes, susceptíveis à SIRI mesmo após seguir os protocolos para condução segura do tratamento, bem como necessidade de vigilância cautelosa para intervenção em tempo hábil para que o paciente se recupere sem sequelas e mantenha sua independência e qualidade de vida. |
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ISSN: | 1413-8670 |
DOI: | 10.1016/j.bjid.2023.103028 |