PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES BRASILEIROS QUE EVOLUÍRAM PARA ÓBITO POR LINFOMA NÃO HODGKIN: ANÁLISE DOS ÚLTIMOS 10 ANOS

Descrever o perfil epidemiológico dos óbitos de pacientes brasileiros por linfoma não-Hodgkin (LNH). Trata-se de um estudo ecológico, retrospectivo, descritivo e quantitativo, sobre o perfil dos pacientes brasileiros que evoluíram para óbito por Linfoma não Hodgkin nos últimos 10 anos. A coleta de d...

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Veröffentlicht in:Hematology, Transfusion and Cell Therapy Transfusion and Cell Therapy, 2024-10, Vol.46, p.S294-S295
Hauptverfasser: Cardoso, JS, Carneiro, CK, Barbosa, KL, Cruz, ABG, Morais, SD, Assis, TCC, Lima, MF, Graciolli, LHMSG
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Zusammenfassung:Descrever o perfil epidemiológico dos óbitos de pacientes brasileiros por linfoma não-Hodgkin (LNH). Trata-se de um estudo ecológico, retrospectivo, descritivo e quantitativo, sobre o perfil dos pacientes brasileiros que evoluíram para óbito por Linfoma não Hodgkin nos últimos 10 anos. A coleta de dados foi obtida a partir de consultas realizadas no Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), por meio da plataforma DATASUS, no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, de janeiro de 2014 a janeiro de 2024, incluindo as variáveis região, idade, cor/raça e ano de processamento. De acordo com os dados encontrados no período de 2014 a 2024, 14.023 brasileiros evoluíram para óbito, sendo a região Sudeste a que apresentou a maior prevalência, com 6.394 casos, em seguida, a região Nordeste (3.185) e a região Sul (3.018). No entanto, a região Sudeste possui a menor taxa de mortalidade, registrada em 7,98%; sendo a região Norte a que caracteriza a maior, com 10,20%. Observa-se que o ano de 2019 apresentou o maior número de desfecho óbito no período, com 1.517 casos. Em relação às características físicas dos pacientes, a raça/cor foi categorizada em: branca, preta, amarela, parda e indígena. A raça branca apresentou o maior número de óbitos, 6.605. Desses indivíduos, a maior parte eram da região Sudeste (3.506) e Sul (2.601). A raça/cor parda apresentou o segundo maior número (4.939), com predominância nas regiões Nordeste (2.053) e Sudeste (1.930). O sexo masculino apresentou as maiores taxas de óbitos (8.068). Segundo a análise por faixa etária, o maior número foi registrado na faixa etária de 60 a 69 anos, totalizando 3.284 mortes. Ademais, a taxa de mortalidade total no país é de 8,46. O LNH é uma neoplasia hematológica cuja incidência tem aumentado no Brasil. Esta tendência é influenciada por fatores como o envelhecimento da população, infecções virais e exposição a pesticidas. Além disso, a doença é mais prevalente em homens acima de 60 anos. Nesse sentido, quando observamos a distribuição dos óbitos por LNH, notamos uma disparidade racial e regional. Indivíduos de raça branca e a população do Norte tendem a apresentar o maior número de óbitos. Essa distribuição pode estar ligada a fatores socioeconômicos e ao acesso desigual aos serviços de saúde. Adicionalmente, desigualdades regionais são evidentes, com pacientes das regiões Norte e Nordeste enfrentando mais desafios no acesso ao tratamento especializado. Os fatores socioeconômicos e o acesso
ISSN:2531-1379
DOI:10.1016/j.htct.2024.09.494