MODELAGEM DA PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS NO NOROESTE FLUMINENSE COMO SUBSÍDIO AO PLANEJAMENTO AMBIENTAL: UM ESTUDO DE CASO DA BACIA DO CÓRREGO SANTA MARIA

A região noroeste fluminense tem passado por profundas transformações em seu uso e ocupação do solo, aumentando a produção de sedimentos e mudanças da relação solo-água-planta. Em função desse quadro, este estudo visou a analisar a distribuição espacial média da produção de sedimentos na bacia exper...

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Veröffentlicht in:Revista brasileira de geomorfologia 2011-11, Vol.12 (1)
Hauptverfasser: Marchioro, Eberval, Fernandes, Nelson Ferreira, Macedo, José Ronaldo de, Bhering, Sílvio Barge, Gonçalves, Alexandre Ortega, Caiado, Marco Aurélio Costa
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:A região noroeste fluminense tem passado por profundas transformações em seu uso e ocupação do solo, aumentando a produção de sedimentos e mudanças da relação solo-água-planta. Em função desse quadro, este estudo visou a analisar a distribuição espacial média da produção de sedimentos na bacia experimental do córrego Santa Maria, no município de São José de Ubá, no noroeste fluminense (RJ), para o período entre 2005 e 2007, com o intuito de subsidiar o planejamento ambiental. Para modelagem da produção de sedimentos foi utilizado o modelo matemático Soil and Water Assessment Tool (SWAT), devido à sua base física e à capacidade de simular cenários ambientais. Para a modelagem foi necessário o Modelo Digital de Elevação (MDE), dados cartográficos de uso e ocupação de solo atual, da espacialização dos solos e suas características físico-hídricas, bem como dados climáticos e hidrossedimentológicos diários e mensais. Os resultados evidenciaram que as áreas com maior produção de sedimentos ocorrem nas Unidades de Respostas Hidrológicas (URHs) com domínio das pastagens associadas às declividades, entre 25% e 57%, comprimentos de encostas entre 15 e 28m, e às características do ARGISSOLO VERMELHOAMARELO, NEOSSOLO LITÓLICO (RLve) e CAMBISSOLO HÁPLICO, evidenciando a necessidade de reflorestamento com espécies nativas nas URHs com estas classes de solos e, nas demais porções da bacia do córrego Santa Maria, a difusão de práticas de manejo e conservação do solo.
ISSN:1519-1540
2236-5664
DOI:10.20502/rbg.v12i1.216