Ansiedade Materna: presença de risco ao desenvolvimento infantil e reteste da triagem auditiva neonatal

Este estudo teve como objetivo analisar possíveis associações entre risco ao desenvolvimento infantil e estado materno ansioso, bem como a associação entre a ansiedade materna e o conhecimento sobre o reteste da Triagem Auditiva Neonatal (TAN). Foram entrevistadas 85 mães que compareceram ao Program...

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Veröffentlicht in:Mundo da saúde (1995) 2014-10, Vol.38 (4)
Hauptverfasser: Fernanda Donato Mahl, Eliara Pinto Vieira Biaggio, Themis Maria Kessler
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Zusammenfassung:Este estudo teve como objetivo analisar possíveis associações entre risco ao desenvolvimento infantil e estado materno ansioso, bem como a associação entre a ansiedade materna e o conhecimento sobre o reteste da Triagem Auditiva Neonatal (TAN). Foram entrevistadas 85 mães que compareceram ao Programa de TAN para o reteste audiológico de seus bebês, pois eles haviam falhado na primeira TAN e tinha-se uma suspeita inicial de deficiência auditiva. Realizou-se uma entrevista com as mães com o objetivo de avaliar o conhecimento materno sobre o reteste da TAN. Em seguida, para investigar o nível de ansiedade materna antes da realização do reteste da TAN de seus filhos, aplicou-se o Inventário de Ansiedade de Beck. Por último, foram observados e analisados os Índices de Risco ao Desenvolvimento Infantil – IRDIs para a avaliação da interação entre a mãe e o bebê. Os resultados dessa pesquisa demonstraram que a ansiedade materna correlaciona- -se diretamente aos Índices de Risco ao Desenvolvimento Infantil, ou seja, nos casos de presença de ansiedade materna, observou-se que estiveram ausentes os IRDIs 1, 2, 4 e 5. Em relação ao conhecimento sobre o reteste da TAN, foi possível observar que existiu associação significativa entre o nível de ansiedade das mães e a falta de conhecimento sobre o reteste da TAN, pois 86,8% das mães que não sabiam o que era o reteste eram ansiosas. Concluiu-se que existiu uma associação positiva entre a presença de risco ao desenvolvimento infantil e o estado emocional materno ansioso. Além disso, houve predomínio de ansiedade nas mães que não sabiam o que era a o reteste
ISSN:0104-7809
1980-3990
DOI:10.15343/0104-7809.20143804384391