Tédio e modernidade no Livro do desassossego, de Fernando Pessoa
Apoiada na afirmação do filósofo norueguês Lars Svendsen (2006 [1999]) de que o tédio é um “fenômeno vago e multiforme”, “típico da modernidade”, proponho, neste artigo, explorar a relação entre tédio e modernidade no Livro do Desassossego (2012 [1982]), de Fernando Pessoa. A narrativa se desdobra n...
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Veröffentlicht in: | Interseções : revista de estudos interdisciplinares 2022-10, Vol.24 (2), p.253 |
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Format: | Artikel |
Sprache: | por |
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Zusammenfassung: | Apoiada na afirmação do filósofo norueguês Lars Svendsen (2006 [1999]) de que o tédio é um “fenômeno vago e multiforme”, “típico da modernidade”, proponho, neste artigo, explorar a relação entre tédio e modernidade no Livro do Desassossego (2012 [1982]), de Fernando Pessoa. A narrativa se desdobra num conjunto de textos em prosa nos quais a subjetividade se torna a chave mestra da expressão do semi-heterônimo Bernardo Soares, ajudante de guarda-livros da cidade de Lisboa. Podendo ser lida como uma criação moderna por excelência, cujo autor se tornou um dos percussores do Primeiro Modernismo em Portugal, o “conjunto de obras-fragmentos” nos permite entender o tédio como um sintoma da modernidade, resultante de uma perda de sentido do homem moderno. |
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ISSN: | 1517-6088 2317-1456 2317-1456 |
DOI: | 10.12957/irei.2022.70836 |