Excesso de peso e intensidade, impacto e duração da dor em pacientes com enxaqueca
Introdução: A enxaqueca é uma doença neurológica limitante, multifatorial e prevalente. Objetivou-se avaliar a associação entre o excesso de peso e intensidade, impacto e duração da dor em pacientes com enxaqueca. Materiais e Métodos: Estudo quantitativo, com abordagem analítico-descritiva, delineam...
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Veröffentlicht in: | Revista brasileira de obesidade, nutrição e emagrecimento nutrição e emagrecimento, 2022-02, Vol.14 (89), p.1020-1029 |
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Format: | Artikel |
Sprache: | por |
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Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Introdução: A enxaqueca é uma doença neurológica limitante, multifatorial e prevalente. Objetivou-se avaliar a associação entre o excesso de peso e intensidade, impacto e duração da dor em pacientes com enxaqueca. Materiais e Métodos: Estudo quantitativo, com abordagem analítico-descritiva, delineamento transversal, retrospectivo e base de dados secundária. Coletou-se dados de peso, estatura, circunferência da cintura e índice de massa corporal, além do tempo de diagnóstico da enxaqueca. Foi utilizada escala visual analógica para avaliar a intensidade da dor e questionários Migraine Disability Assessment e Headache Impact Test-6 para avaliar impacto da enxaqueca nas atividades diárias. Resultados: Amostra constituída por 121 pacientes, 89,3% do sexo feminino, 90,9% adultos e 76,9% sedentários. Houve predominância de obesidade abdominal (64,1%) e excesso de peso (53,4%). Embora os resultados não tenham sido estatisticamente significantes, pelo Headache Impact Test-6 houve maior impacto da enxaqueca em pacientes com excesso de peso independente do indicador (p=0,83 e p=0,56). Quanto à intensidade da dor, a mediana de pontos também foi maior nos pacientes com excesso de peso (p=0,36 e p=0,62). Sexo feminino e sedentarismo parecem aumentar em 26% e 48%, respectivamente, as chances de maior intensidade da enxaqueca em relação ao sexo masculino (p=0,75) e prática de atividade física (p=0,44). Conclusão: Identificou-se prevalência do sexo feminino, adultos, sedentários, obesidade abdominal e excesso de peso. Embora sem significância estatística, houve maior impacto e intensidade da enxaqueca em pacientes com excesso de peso independente do indicador. Sexo feminino e sedentarismo parecem aumentar as chances de maior intensidade da enxaqueca. |
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ISSN: | 1981-9919 |