Sentenças bitransitivas e objeto indireto no português brasileiro
Adotando uma perspectiva comparativa, propomos que o PB se diferencia do PE na codificação gramatical dos argumentos dativos (objetos indiretos). Com base na teoria dos núcleos aplicativos, proposta em Pylkkänen 2008, e numa abordagem mais refinada da bitransitividade, explorada em Cuervo 2003/2010,...
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Veröffentlicht in: | Linha d'água 2012-12, Vol.25 (2) |
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1. Verfasser: | |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Adotando uma perspectiva comparativa, propomos que o PB se diferencia do PE na codificação gramatical dos argumentos dativos (objetos indiretos). Com base na teoria dos núcleos aplicativos, proposta em Pylkkänen 2008, e numa abordagem mais refinada da bitransitividade, explorada em Cuervo 2003/2010, propomos que inovações nas estratégias de realização do objeto indireto pronominal, levando à perda dos clíticos lhe/lhes nos usos anafóricos de 3ª pessoa, relacionam-se à perda da preposição a como marcador de caso dativo. Tais mudanças atestam a perda da expressão morfossintática da bitransitividade no português brasileiro, em oposição ao português europeu. Nossa proposta é que a variação interlinguística resulta de uma mudança paramétrica, definida na perda do núcleo aplicativo baixo no português brasileiro. Por fim mostramos que a conexão entre Caso dativo e expressão de parâmetros sustenta a teoria dos Princípios e Parâmetros, segundo a qual a variação é determinada no léxico, em termos dos traços das categorias funcionais. |
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ISSN: | 0103-3638 2236-4242 |
DOI: | 10.11606/issn.2236-4242.v25i2p25-50 |