OR-36 - INFLUÊNCIA DA PANDEMIA DA COVID-19 NA GESTÃO DE ANTIMICROBIANOS NO CENÁRIO AMBULATORIAL: UMA REVISÃO DE ESCOPO

A ausência de terapias antivirais eficazes contra a COVID-19 favoreceu nas fases iniciais da pandemia, a prescrição generalizada de antimicrobianos, na tentativa de controlar a evolução da doença, o que pode ter contribuído para o aumento da resistência antimicrobiana. Este estudo teve como objetivo...

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Veröffentlicht in:The Brazilian journal of infectious diseases 2024-10, Vol.28, p.103911
Hauptverfasser: Figueiredo, Ana Joice Barros, Yamamura, Mellina, Donida, Giovana Chirinéa, Perinoti, Lívia Scalon, Figueiredo, Rosely Moralez
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:A ausência de terapias antivirais eficazes contra a COVID-19 favoreceu nas fases iniciais da pandemia, a prescrição generalizada de antimicrobianos, na tentativa de controlar a evolução da doença, o que pode ter contribuído para o aumento da resistência antimicrobiana. Este estudo teve como objetivo mapear na literatura científica a influência da pandemia da COVID-19 na gestão de antimicrobianos no cenário ambulatorial de assistência. A revisão de escopo foi conduzida conforme o manual do Joanna Briggs Institute (JBI). A pergunta de revisão foi: Qual a influência da pandemia da COVID-19 na gestão de antimicrobianos no cenário ambulatorial?”. O protocolo de pesquisa foi registrado na OSF e gerou o DOI: https://doi.org/10.17605/OSF.IO/9HC64. As fontes de dados pesquisadas foram: National Library of Medicine, Web of Science, Embase e o portal da Biblioteca Virtual de Saúde, sem restrição de idioma e publicados entre 11/2019 a 06/2023. O processo de análise, extração e síntese dos dados foi desenvolvido por pares. Atenderam os critérios de inclusão 36 artigos. Os resultados desse estudo de revisão apontam que a pandemia da COVID-19 afetou a utilização, o manejo e provavelmente a RAM, nos serviços ambulatoriais de diferentes formas. A pandemia provocou de forma heterogênea em diferentes países uma redução inicial na prescrição de antimicrobianos, provavelmente associada à diminuição de sintomáticos respiratórios decorrentes das práticas de prevenção e controle instituídas na pandemia. Novos estudos são necessários para avaliar a influência da pandemia a longo prazo, tanto nas taxas de resistência, quanto nos padrões de prescrição antimicrobiana.
ISSN:1413-8670
DOI:10.1016/j.bjid.2024.103911