A SÍNDROME DE HELLP: DIAGNÓSTICO, RISCOS E A IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL ADEQUADO

A síndrome de HELLP é uma complicação grave da gravidez, de difícil diagnóstico, que pode levar ao óbito da mãe ou do neonato. Sua causa exata ainda é desconhecida, mas acredita-se estar relacionada a problemas na placenta. É chamada de síndrome porque envolve um conjunto de sinais e sintomas, e HEL...

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Veröffentlicht in:Hematology, Transfusion and Cell Therapy Transfusion and Cell Therapy, 2024-10, Vol.46, p.S799-S799
Hauptverfasser: Santos, EFGD, Silva, SR, Cadide, RC, Teixeira, PMN, Gazola, JCI
Format: Artikel
Sprache:eng
Online-Zugang:Volltext
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Beschreibung
Zusammenfassung:A síndrome de HELLP é uma complicação grave da gravidez, de difícil diagnóstico, que pode levar ao óbito da mãe ou do neonato. Sua causa exata ainda é desconhecida, mas acredita-se estar relacionada a problemas na placenta. É chamada de síndrome porque envolve um conjunto de sinais e sintomas, e HELLP é a abreviação dos termos em inglês que significam: - H: hemólise (fragmentação das células do sangue); - EL: elevação das enzimas hepáticas, indicando danos ao fígado; - LP: baixa contagem de plaquetas. Os sintomas podem incluir dor abdominal intensa, geralmente no quadrante superior direito, náuseas, vômitos, pressão alta, alterações visuais, fadiga, inchaço nas mãos e na face acompanhado de hemorragia que pode ser nasal ou vaginal. Assim, as pacientes necessitam de transfusão sanguínea de concentrado de hemácias e, em alguns casos, de plasma e plaquetas. Geralmente, a síndrome de HELLP é a evolução da pré-eclâmpsia, sendo necessários exames laboratoriais para ajudar no diagnóstico. Realizamos em nossa instituição um levantamento de dados do período de 01/2020 a 12/2023 a fim de avaliar a volumetria transfusional no setor para as pacientes da maternidade. Foram realizadas 101 transfusões, sendo que destas, 8 (7,9%) apresentaram síndrome de HELLP. Foi necessário a intervenção de cesárea ou indução do parto para a interrupção da gestação, visto que muitas vezes essa é a única forma de amenizar os riscos para a mãe e o bebê. Com a gestante estando estável, o médico pode optar por ministrar medicamentos para induzir o amadurecimento pulmonar fetal e diminuir assim os riscos para o neonato, assim como o tempo de internação na UTI infantil. Das 8 gestantes (7,9%), somente 3 (2,97%) estavam em gestação a termo; as outras 5 (4,95%) tiveram a gestação interrompida pré-termo. Mulheres que sofrem de doenças crônicas do coração e rim, e pacientes com lúpus e diabetes têm mais predisposição para desenvolver a síndrome, assim como primigestas, gestantes com mais de 35 anos, gestantes com diabetes gestacional ou com histórico familiar de síndrome de HELLP. Em nossos estudos, todas as gestantes chegaram com picos hipertensivos. Quando a gestante tem algum fator de risco ou apresenta alterações no ultrassom morfológico, a prevenção pode ser realizada durante o pré-natal com o uso de AAS e cálcio. É grande a importância da conscientização sobre a necessidade de um pré-natal adequado, uma alimentação e vida saudáveis durante a gravidez, além da busca por atendimento médico im
ISSN:2531-1379
DOI:10.1016/j.htct.2024.09.1351