Thermal requirements of Aprostocetus hagenowii (Ratzeburg, 1852) (Hymenoptera, Eulophidae) reared in oothecae of Periplaneta americana Linnaeus, 1758 (Blattaria, Blattidae)

This study aimed to determine the thermal requirements of Aprostocetus hagenowii in oothecae of Periplaneta americana, as well as the influence of different temperatures on the biology of this parasitoid. Oothecae with maximum age of eight days and weight ranging from 0.09 to 0.10 g were individualized in Petri plates with a couple of A. hagenowii, being exposed to parasitism. Parasitoids and oothecae stayed together for 24 h at 25°C; after this period, the couples were removed and the Petri plates containing oothecae were transferred to chambers at the temperatures of 15, 20, 25, 27, 30, and 35°C. Thirty replicates were conducted for each temperature. The cycle length (egg-adult) of A. hagenowii presented an inverse tendency to the temperature. The highest viability of emergence of this parasitoid (70%) found in this study was at the temperature of 25°C and the lowest viability (50%) occurred at 30°C. At the temperature extremes tested (15 and 35°C) no emergence of parasitoids was observed. Bt was 11.47ºC and K was 613.5 degrees-day. The results obtained provide basic information to plan the rearing of A. hagenowii in laboratory, and they also present traces on the population dynamics of this parasitoid in the environment. O objetivo deste estudo foi determinar as exigências térmicas de Aprostocetushagenowii em ootecas de Periplanetaamericana, bem como a influência das diferentes temperaturas na biologia do parasitoide. Ootecas com idade máxima de oito dias e peso variando entre 0,09 e 0,10 g foram individualizadas em placas de Petri com um casal de A. hagenowii, ficando expostas ao parasitismo. Parasitoides e ootecas permaneceram juntos por 24 h a 25°C; após esse período, os casais foram retirados e as placas contendo ootecas foram transferidas para câmaras às temperaturas de 15, 20, 25, 27, 30 e 35°C. Para cada temperatura foram realizadas trinta réplicas. A duração do ciclo (ovo-adulto) de A. hagenowii apresentou uma tendência inversa à temperatura. A maior viabilidade de emergência do parasitoide (70%) encontrada neste estudo foi à temperatura de 25°C e a menor viabilidade (50%) ocorreu na temperatura de 30°C. Nos extremos de temperatura testados (15 e 35°C) não foi observada emergência de parasitoides. A Tb foi de 11,47ºC e K foi de 613,5 graus-dia. Os resultados obtidos fornecem informações básicas para planejar a criação de A. hagenowii em laboratório, além de apresentar indícios sobre a dinâmica populacional desse parasitoide no ambiente.