FILMES FEITOS PARA “GUARDAR” OU OS DOIS “CAMINHOS” DO CINEMA KUIKURO
Mobilizados pelo risco da “perda cultural” diante da crescente influência não indígena em suas aldeias, os índios Kuikuro do Alto Xingu se envolveram em um amplo Projeto de Documentação de seu complexo ritual, cuja face mais conhecida é o cinema produzido por ou em parceria com os chamados “realizad...
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Veröffentlicht in: | Mana (Rio de Janeiro, Brazil) Brazil), 2018-08, Vol.24 (2), p.174-198 |
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1. Verfasser: | |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng ; por |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
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Zusammenfassung: | Mobilizados pelo risco da “perda cultural” diante da crescente influência não indígena em suas aldeias, os índios Kuikuro do Alto Xingu se envolveram em um amplo Projeto de Documentação de seu complexo ritual, cuja face mais conhecida é o cinema produzido por ou em parceria com os chamados “realizadores indígenas”. Neste artigo, analiso a especificidade dessa produção fílmica, realizada com o objetivo principal de “guardar a cultura” para que ela não desapareça. Veremos como essa ideia central atravessa os dois “caminhos” tomados pelos realizadores kuikuro e seus parceiros, a saber: os chamados “filmes de rituais” e os filmes voltados para a audiência não indígena. Em ambos os casos destaca-se uma abordagem original do ritual, seja ela orientada pela ideia de reter a totalidade desse conhecimento específico, seja pelo esforço em performar para os espectadores de fora das aldeias as complexas relações que estão em jogo nos rituais kuikuro. |
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ISSN: | 0104-9313 1678-4944 1678-4944 |
DOI: | 10.1590/1678-49442018v24n2p174 |