LIMA BARRETO, UMA MODERNIDADE NEGRA

Este texto investe em uma discussão sobre o campo da literatura brasileira, chamando atenção para sua formação tradicional, e o modo come ele é organizado, a partir da concepção evolucionista que norteia seu funcionamento.  Esse modos operandi do campus sofre duas rasuras que prometem abalar seu fun...

Ausführliche Beschreibung

Gespeichert in:
Bibliographische Detailangaben
Veröffentlicht in:Fólio (Brazil) 2023-05, Vol.14 (2)
1. Verfasser: Jorge Augusto Silva
Format: Artikel
Sprache:por
Schlagworte:
Online-Zugang:Volltext
Tags: Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
Beschreibung
Zusammenfassung:Este texto investe em uma discussão sobre o campo da literatura brasileira, chamando atenção para sua formação tradicional, e o modo come ele é organizado, a partir da concepção evolucionista que norteia seu funcionamento.  Esse modos operandi do campus sofre duas rasuras que prometem abalar seu funcionamento: a ideia de descontinuidade, defendida pela linha vanguardista da literatura brasileira e a literatura periférica. Nosso intuito é mostrar como a forma que essas duas fissuras foram incorporadas pela tradição literária nacional, acabou minando seu potencial transformador do campo, inviabilizando a democratização de suas formas de valoração, fazendo com que as rasuras não chegassem a operar mudanças significativas no campo da literatura no Brasil. A mitigação dessa engrenagem de fabricação do mesmo, que domina o campo nacional em nossas letras, é apontada brevemente nesse trabalho como força da literatura negro-brasileira e o repertório afrodiaspórico que o constitui, sobretudo a partir das noções de oralidade.
ISSN:2176-4182
DOI:10.22481/folio.v14i2.12261