Uso de medicamentos prescritos e automedicação em homens

RESUMO: Objetivo: Estimar a prevalência, verificar os fatores associados ao uso de medicamentos segundo prescrição e identificar os principais fármacos consumidos sem indicação, frente ao motivo do uso, em homens adultos. Métodos: Estudo transversal de base populacional, com amostra por conglomerado...

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Veröffentlicht in:Revista brasileira de epidemiologia 2016-09, Vol.19 (3), p.594-608
Hauptverfasser: Prado, Maria Aparecida Medeiros Barros do, Francisco, Priscila Maria Stolses Bergamo, Bastos, Tássia Fraga, Barros, Marilisa Berti de Azevedo
Format: Artikel
Sprache:eng ; por
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Online-Zugang:Volltext
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Zusammenfassung:RESUMO: Objetivo: Estimar a prevalência, verificar os fatores associados ao uso de medicamentos segundo prescrição e identificar os principais fármacos consumidos sem indicação, frente ao motivo do uso, em homens adultos. Métodos: Estudo transversal de base populacional, com amostra por conglomerados e em dois estágios realizado em Campinas, São Paulo, em 2008/2009. Resultados: Dos 1.063 homens, 45,3% referiram uso de ao menos 1 medicamento nos 3 dias que antecederam a pesquisa e, desses, 32,9% referiram uso exclusivamente prescrito e 11,2% relataram automedicação. Os resultados revelaram diferentes perfis entre os subgrupos. Associações positivas com o uso de medicamentos prescritos foram verificadas para idade (40 a 59 anos e ≥ 60 anos), não realização de atividade ocupacional, índice de massa corporal (25 a 30 kg/m2), procura de serviço de saúde nas últimas duas semanas, consulta odontológica no último ano, morbidade referida e presença de doenças crônicas. Menor uso de medicamentos prescritos foi verificada nos homens que referiram prática de atividade física no lazer. Associações independentes e positivas com o uso de medicamentos sem prescrição foram encontradas também para morbidade referida nas duas semanas anteriores à pesquisa, e para dor de cabeça frequente/enxaqueca. Ainda, verificou-se associação independente e inversa para internação hospitalar no último ano. Os fármacos sem prescrição mais consumidos foram: dipirona, paracetamol, AAS e diclofenaco. Conclusão: Os achados do presente estudo oferecem subsídios para o direcionamento de ações voltadas para a promoção do uso racional de medicamentos em um subgrupo populacional ainda pouco investigado quanto a essa temática.
ISSN:1980-5497
DOI:10.1590/1980-5497201600030010