Conciliação medicamentosa na admissão de pacientes transplantados renais em um hospital universitário

Introdução: O presente estudo considerou conciliações medicamentosas realizadas na admissão hospitalar de pacientes transplantados renais e intervenções farmacêuticas decorrentes desse processo. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado no período de julho de 2018 a julho de 2019 no Hospi...

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Veröffentlicht in:Clinical and Biomedical Research 2023-05, Vol.43 (1)
Hauptverfasser: Daniela Aparecida Reis, Juliana da Silva Winter, Vera Lúcia Martins, Diogo Pilger
Format: Artikel
Sprache:eng
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Beschreibung
Zusammenfassung:Introdução: O presente estudo considerou conciliações medicamentosas realizadas na admissão hospitalar de pacientes transplantados renais e intervenções farmacêuticas decorrentes desse processo. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado no período de julho de 2018 a julho de 2019 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram coletadas as características dos pacientes, as conciliações medicamentosas realizadas pelo farmacêutico clínico, as discrepâncias identificadas pelo mesmo (intencionais e não intencionais) e o resultado das intervenções. Os medicamentos foram classificados de acordo com a Anatomic Therapeutic Chemical (ATC). Resultados: Dos 719 pacientes acompanhados pelo farmacêutico clínico, 175 tiveram a conciliação medicamentosa de admissão realizada, desses, 56 apresentaram discrepâncias não intencionais. Encontramos a média de 2,2 medicamentos omissos por prescrição com desvio padrão de 1,3 medicamentos. No total, foram realizadas 122 intervenções farmacêuticas, sendo que em 61,5% houve adesão por parte da equipe médica. A classe terapêutica com maior ocorrência (43,4%) de discrepâncias não intencionais foi a que atuava sobre o aparelho cardiovascular. As variáveis observadas foram sexo, número de medicamentos nas intervenções (ambas com associação significativa com a adesão médica), idade, tempo de internação, número de medicamentos na internação e número de medicamentos de uso prévio (estas últimas sem associação significativa com a adesão médica). Conclusões: A conciliação medicamentosa previne possíveis erros de medicação, uma vez que a identificação das discrepâncias não intencionais na prescrição médica gera sinalizações que são levadas pelo farmacêutico clínico à equipe assistente, a fim garantir o uso seguro e correto dos medicamentos durante a internação hospitalar.
ISSN:2357-9730