Contributos para uma análise da tese da “modernidade reflexiva” de Anthony Giddens, a partir da perspetiva de Pierre Bourdieu
Cativante, a tese da “modernidade reflexiva” de A. Giddens dificilmente poderá ser sustentada empiricamente se alguns dos seus pressupostos não forem (re)equacionados. Confrontando a perspetiva de A. Giddens com a de P. Bourdieu, procura-se, assim, neste artigo, dar resposta às seguintes questões: a...
Gespeichert in:
Veröffentlicht in: | Forum sociológico 2013-02 (22) |
---|---|
1. Verfasser: | |
Format: | Artikel |
Sprache: | eng ; por |
Schlagworte: | |
Online-Zugang: | Volltext |
Tags: |
Tag hinzufügen
Keine Tags, Fügen Sie den ersten Tag hinzu!
|
Zusammenfassung: | Cativante, a tese da “modernidade reflexiva” de A. Giddens dificilmente poderá ser sustentada empiricamente se alguns dos seus pressupostos não forem (re)equacionados. Confrontando a perspetiva de A. Giddens com a de P. Bourdieu, procura-se, assim, neste artigo, dar resposta às seguintes questões: a) o contacto com os conhecimentos periciais é suficiente para os indivíduos quebrarem a inércia da rotina que alimenta as suas práticas quotidianas e desenvolverem uma reflexividade distinta da reflexividade prática que usualmente constroem? b) o que caracteriza a reflexividade institucional? c) quais são os fatores que possibilitam a disseminação e receção de uma reflexividade baseada em conhecimentos periciais? A argumentação apresentada desenvolve a hipótese de que os atores sociais constroem diferentes tipos de reflexividade e só sentirão a urgência de produzir uma reflexividade “suprarracionalizada” se se encontrarem perante “situações críticas” (Giddens, 1989). |
---|---|
ISSN: | 0872-8380 2182-7427 |
DOI: | 10.4000/sociologico.632 |